Finanças

Dashboard Financeiro: como o Amigo Clinic pode revolucionar a gestão de sua clínica

Os dashboards financeiros são ferramentas indispensáveis para melhorar a gestão de clínicas e consultórios médicos. Conheça as principais características e benefícios, e veja como o Amigo pode impulsionar o crescimento de sua clínica com esse recurso.

Equipe Amigo

Criador de conteúdo
12 Sep
24
Atualizado em
12 Sep
24
8 min de leitura

O volume de informações que circula na rotina administrativa de uma clínica é imenso. Muitas vezes, informações detalhadas sobre a área financeira ou outras áreas, mas que possuem impacto direto nas contas da empresa. Para tentar facilitar o tempo de processamento e de interpretação dos dados e apresentar uma visualização estruturada, os dashboards são ferramentas cada vez mais utilizadas e necessárias.

O que é dashboard financeiro?

Dashboard financeiro é uma ferramenta de visualização de dados que permite a exibição de informações organizadas, facilitando o monitoramento e tomada de decisões por parte da gestão. Através deste instrumento, é possível acompanhar em tempo real indicadores financeiros da empresa, como receitas, despesas, controle de custos, contas a pagar e receber.

Gestor visualizando informação gráfica

Uma das características mais destacaveis desses painéis é o fato de serem automatizados. Enquanto uma planilha tradicional demanda trabalhos manuais de preenchimento e atualização, nos dashboards todo o processo ocorre de forma automática. Isso permite que os profissionais possam se dedicar mais profundamente à interpretação dos dados e estratégias. Normalmente a visualização dos dados é feita, principalmente, a partir de gráficos, estatísticas ou tabelas que revelam uma visão ampliada de determinado aspecto financeiro, como, por exemplo, se os gastos atuais estão trazendo o retorno esperado ou não.

Gráficos, estatísticas e tabelas são modelos de representação simples, que tornam o entendimento de dados complexos mais facilitado. Assim, é possível identificar padrões, invariâncias e tendências do negócio, facilitando, inclusive, a comunicação para outros setores. Além disso, o fato de serem visualmente atrativos e interativos pode aumentar o engajamento das pessoas que têm acesso, tornando o processo de gestão mais participativo e eficiente. 

Características de dashboards financeiros

As empresas brasileiras enfrentam desafios constantes devido à complexidade tributária e às oscilações econômicas. Um estudo do Sebrae, divulgado em 2021, aponta que os MEIs têm a maior taxa de mortalidade entre os pequenos negócios, com 29% fechando após cinco anos de atividade, enquanto 21,6% das MEs e 17% das EPPs encerram suas operações no mesmo período. A falta de planejamento adequado é uma das principais causas desse cenário.

Segundo o estudo, 17% dos gestores não realizam nenhum planejamento financeiro, e 43% das pequenas empresas ainda utilizam métodos tradicionais, como papel e caderno, para gestão financeira. A ausência de visão de longo prazo e o uso limitado de tecnologias comprometem o futuro de muitos negócios. Por outro lado, a transformação digital oferece ferramentas que possibilitam uma gestão mais eficiente e planejamentos sustentáveis.

Os diferentes tipos de dashboards financeiros promovem uma gestão inteligente e ágil, com processos otimizados e análises de resultados cada vez mais sofisticadas. Eles podem ser adaptados ao porte da empresa e às necessidades dos gestores, sendo classificados em três categorias principais, de acordo com seus objetivos:

1. Dashboards operacionais: fornecem uma visão ampla e detalhada dos processos organizacionais, facilitando o acompanhamento do desempenho diário.

2. Dashboards estratégicos: focados em decisões de longo prazo, oferecem uma visão geral do negócio, permitindo projetar sua sustentabilidade financeira.

3. Dashboards táticos: combinam direcionamentos estratégicos e operacionais, melhorando a eficácia das operações ao alinhar ações em ambos os níveis.

No Amigo Clinic, o módulo de relatórios oferece diversos dashboards para os principais setores da clínica, como agenda, financeiro, pacientes e prontuário. Cada dashboard está associado a indicadores-chave essenciais para a gestão do negócio.

Especificamente no módulo financeiro, há um dashboard robusto que permite a análise detalhada de receitas e despesas, com opções de visualização por categoria, classificação, centro de custo, tags, fornecedores e histórico.

Para obter indicadores precisos, é fundamental que o dashboard esteja integrado às informações de outros setores da clínica. Esse cruzamento de dados permite resultados mais aprofundados e uma análise financeira completa da empresa.

Quais as principais vantagens do dashboard financeiro?

De modo geral, através do dashboard financeiro é possível centralizar e agrupar dados de várias áreas da empresa, transformando-os em informações necessárias ao gerenciamento da empresa. De imediato, é possível imaginar vantagens ligadas ao lucro da empresa, porém, a ferramenta não se restringe a este aspecto.

• Facilidade e eficiência da gestão

O dashboard financeiro é capaz de simplificar a gestão financeira ao cruzar dados de origens distintas e apresentar informações relevantes em um mesmo painel. Com os dados acessíveis, os processos de análise e de ação se tornam mais ágeis. Além disso, o fato de a ferramenta conseguir automatizar processos manuais, consegue causar redução de erros e economia de tempo para que os profissionais se dediquem a outras atividades.

• Padronização de operações financeiras

Pelo fato de a ferramenta unir e centralizar dados, naturalmente, pode ajudar a padronizar operações financeiras. Com todas as informações em uma mesma plataforma, é possível que todos os autorizados a operar tenham condições de participar de sua construção. Assim, elimina-se a guarda de dados em locais distintos e a emissão duplicada de relatórios, problemas que podem afetar a comunicação entre setores, prejudicando as tomadas de decisão.

• Acompanhamento de saldos de todas as contas e carteiras

Ao longo da rotina de gestão de uma clínica, é absolutamente comum a necessidade de identificação de fatores que estão contribuindo para o prejuízo ou sucesso do negócio. Os dados, agrupados e organizados como informações em um gráfico ou tabela, são essenciais para controlar as finanças com a máxima precisão. Desse modo, facilita-se aumentar a receita, fazer previsões de orçamento, renegociar contratos com terceiros ou antecipar recursos em um cronograma, por exemplo.

• Redução de riscos

Outra funcionalidade estratégica dos dashboards diz respeito ao gerenciamento de riscos que o negócio pode enfrentar. É possível, por exemplo, identificar de forma precoce problemas financeiros, como inadimplência, baixo fluxo de caixa e perda de lucratividade da empresa. Após essa identificação, os gestores responsáveis conseguem tomar medidas corretivas, para solucionar o que já foi realizado, ou preventivas, para minimizar impactos futuros e garantir que as operações se mantenham da melhor forma possível.

• Monitoramento da saúde do negócio

Através da utilização sistemática de dashboards financeiros, torna-se simplificado o acompanhamento em tempo real do fluxo financeiro de uma clínica, possibilitando o melhor desempenho da rotina operacional e orçamentária. A observação do fluxo de caixa, assim como da liquidez das contas e de tantos outros indicadores financeiros de modo acurado, é facilitada graças aos painéis financeiros. Este exercício de acompanhamento e elaboração de relatórios frequentes pode determinar o sucesso de uma clínica.

Conclusão

Dentro do ambiente de gestão moderna, na era da informação, ter controle e acesso rápido aos mais variados dados relacionados ao funcionamento de uma empresa é algo fundamental para quem atua no setor. Neste sentido, os dashboards são ferramentas que permitem o cruzamento e agrupamento de dados relevantes de forma automatizada, tornando o acesso às informações uma tarefa ágil e cada vez mais intuitiva.

Para introduzir tais ferramentas na rotina da gestão de uma clínica é preciso garantir que suas especificidades estejam adequadas às demandas específicas do negócio. Aspectos como o perfil de atendimento, quantidade de profissionais envolvidos e as especialidades médicas oferecidas devem influenciar na definição da solução adequada. Cabe então, por parte dos gestores, uma profunda compreensão das características da clínica para a adoção deste tipo de instrumento.

O Amigo Clinic oferece a seus usuários um módulo financeiro com vários recursos, como Contas a Pagar/Receber, Fechamento de Caixa, Relatório de Vendas, Fluxo de Caixa, Orçamentos e Dashboard Financeiro. Este, garante aos administradores uma boa leitura de informações-chave para a gestão do negócio. Assim, contribuem para o momento de tomada de decisões estratégicas.

Solicite um diagnóstico estratégico personalizado totalmente gratuito para entender as necessidades de sua gestão e transformá-la com eficiência e praticidade.

Conteúdos sugeridos

Text Link
Jornada Médica

Escolher uma especialidade médica requer considerar fatores como demanda de mercado, remuneração, rotina, tipo de público e afinidade pessoal. Além disso, é essencial planejar o futuro profissional e pessoal e buscar conselhos de profissionais experientes para tomar a melhor decisão.

Saiba o que você deve analisar antes de escolher uma especialidade médica

Escolher uma especialidade é apenas uma das grandes decisões que o médico deve tomar antes de iniciar sua longa caminhada profissional.

Ela tem como objetivo conferir o título de especialista ao profissional, algo que é bastante valorizado não só no mercado de trabalho, mas também pelos pacientes que buscam um atendimento diferenciado.

Entretanto, o futuro médico deve considerar vários fatores antes de escolher sua especialidade.

Por isso, para ajudar aqueles que ainda estão indecisos e precisam de uma ajuda, desenvolvemos um conteúdo com algumas dicas do que achamos importante analisar.

Especialização x Residência médica

Antes de escolher uma especialidade, é importante entender todos os caminhos possíveis que o aluno pode seguir.

As duas opções são os cursos de especialização e a residência médica.

Há várias diferenças entre elas, como carga horária das aulas, reconhecimento acadêmico e até mesmo o lado financeiro.

Fizemos um quadro que mostra algumas das particularidades de cada uma.

Sabendo dessas diferenças básicas, o estudante já pode se planejar e se programar para o caminho que melhor atenda seu planejamento de carreira.

Após tomar essa decisão inicial, outros aspectos importantes a serem analisados são:

  • Demanda e oferta de profissionais;
  • Remuneração;
  • Carga horária; e rotina
  • Tipo de público;
  • Afinidade durante a graduação
  • Local de trabalho
  • Formato de contratação (dependendo da especialidade, há uma demanda maior por CLT ou PJ. Qual formato você deseja ser? Esse formato vai de acordo com a especialidade que você deseja?
  • Local da residência ou da especialização que deseja fazer
  • Planejamento pessoal
  • Dica extra: falar com profissionais de cada especialidade 

Importante lembrar que os pontos acima não devem ser analisados levando em consideração apenas as atividades ou matérias com as quais se tem afinidade.

É fundamental também excluir aquilo de que não se gosta e que não se deseja enfrentar no dia a dia.

Como escolher uma especialidade médica

Agora que já mostramos os pontos mais importantes que vamos abordar neste guia, está na hora de falar sobre cada um e como eles são importantes para a tomada de decisão.

Devemos considerar também que muitas vezes o estudante já entra no curso de medicina com uma especialidade definida. Mas aos poucos, conhecendo melhor cada área, essa decisão muda.

E isso não está errado.

Existe um mundo dentro da medicina e quanto mais você “viajar” por todas as áreas, mais fácil identificar a que mais se adequa ao seu perfil.

Demanda e oferta de profissionais

Assim como em toda profissão, o mercado de trabalho terá uma oferta e demanda por profissionais de cada área. 

Além disso, vale considerar também que essa questão pode variar de região para região.

Ou seja, em sua cidade uma determinada especialidade pode não ter tanta oferta de trabalho. Mas em outro local (cidade ou estado) o cenário pode ser diferente.

Por isso, antes de considerar ou descartar uma especialidade, faça uma análise um pouco mais ampla do contexto de oferta e demanda e como você pode se adequar a essa realidade.

Vale a pena salientar que a oferta e demanda também vai impactar na remuneração do médico especialista. E esse é o nosso próximo ponto a ser analisado.

Remuneração

Conhecer a remuneração média de cada especialidade é fundamental para saber se ela atende a suas expectativas.

Entretanto, escolher uma área apenas pelo salário não é recomendado.

Imagine você dia após dia acordando para enfrentar uma rotina que não deseja apenas por questões financeiras…

Sua carreira como profissional da saúde será longa, então leve em consideração o salário apenas como um dos pré-requisitos, e não como ponto determinante.

Carga horária e rotina

Esse é um ponto muito importante pois muitos médicos quando começam a atuar na área de sua especialização podem acabar se frustrando com a rotina de atendimentos.

Isso não está apenas relacionado à carga horária, mas também ao formato do serviço.

E o que queremos dizer com isso?

Você deve considerar se deseja uma rotina mais controlada, como pacientes que marcam hora para serem atendidos. Ou então se prefere emergência e situações mais inesperadas.

Tudo isso deve ser levantado pois muitas dessas situações podem variar de acordo com a especialidade médica.

Tipo de público

Pode parecer que não, mas os pacientes também vão acabar interferindo em sua escolha. Isso porque o tipo de público que é mais atendido pode variar segundo a área.

Se você não tem afinidade com crianças, por exemplo, a pediatria pode não ser a melhor opção.

E idosos: você gosta de atender? Bebês, jovens, adultos, pacientes em estado terminal, em situação grave precisando de atendimento de urgência…

Muitos são os contextos do público com o qual você irá se relacionar e eles também devem ser observados.

Afinidade durante a graduação

Muitas pessoas escolhem a medicina justamente por já terem afinidade durante a vida escolar com algumas matérias e estudos relacionados à saúde.

E na universidade o cenário é o mesmo.

Ao escolher uma especialidade, você deve observar quais disciplinas mais chamaram a sua atenção, quais você mais gostou de estudar. Da mesma forma, assuntos nos quais você não teve muito interesse podem ser descartados. 

Local de trabalho

O local de trabalho também pode variar de acordo com a especialização do profissional. Portanto, veja o ambiente comum na área em que você deseja atuar.

Importante também considerar ambientes menos tradicionais, como eventos, setor público, acadêmico, empresarial ou forças armadas.

Conhecer todas as opções vai ajudar a encontrar a melhor alternativa para sua realidade, aumentando a chance de encontrar uma rotina que deixe você realizado profissionalmente.

Formato de contratação

O formato de contratação nada mais é do que o modelo de trabalho que você vai oferecer ao local de trabalho. Os mais comuns são o CLT, RPA ou PJ.

Para entender como funciona cada um deles, acesse esse conteúdo exclusivo em nosso blog.

Entender como funciona cada forma de contratação vai permitir que você veja se a especialidade de sua escolha se adequa a esse formato.

Se você deseja ser PJ, mas o modelo de contratação mais comum é o CLT, talvez seja melhor reconsiderar ou ver uma alternativa para se adaptar a outra realidade.

Local da residência ou especialização

O local em que você irá estudar também é muito relevante, pois muitas vezes a residência ou curso de especialização não existe onde você reside.

Dessa forma, uma mudança drástica muitas vezes se faz necessário, como ir para outra cidade ou estado.

Já para aqueles que escolhem um curso de especialização, há a opção do formato EaD, possibilidade inviável para os que desejam a residência.

Planejamento de vida

Essa análise é muito delicada, pois muitos alunos ou médicos recém-formados abrem mão de planos pessoais para focar no trabalho.

E você deve se perguntar: “onde eu desejo estar daqui a 5 ou 10 anos?”.

Responder essa pergunta vai permitir que você analise as especialidades que o ajudam a  alcançar determinados objetivos.

Por isso, não leve em consideração apenas aspectos profissionais, mas também sua vida pessoal dos próximos anos.

Dica extra: fale com profissionais da área

Para finalizar esse guia, nada melhor do que uma dica de ouro: falar com profissionais mais experientes, professores e pessoas que já passaram por diversas especialidades diferentes.

Ouvir e entender melhor a realidade de outras pessoas vai levá-lo ao curso que deixe você mais próximo da vida real que você almeja.

Anote, faça perguntas e tente extrair ao máximo as informações que vão fazer você entender se aquela área é ideal para seu perfil. Tanto pessoal quanto profissional.

E agora?

Para escolher uma especialidade médica é preciso analisar questões que vão além da sala de aula. Salário, ambiente de trabalho, planos pessoais e profissionais, tudo deve ser levado em consideração.

Entretanto, essa decisão não é simples, pois muitas vezes ela não impacta apenas a vida do aluno ou médico.

Por isso, não tenha pressa, estude tudo com calma pois esse é um momento importantíssimo que define o rumo de sua carreira.

20
Aug
24
Text Link
Finanças

Aprenda como precificar serviços na área de saúde de maneira eficiente, equilibrando lucro e satisfação do paciente. Descubra os principais fatores que impactam a precificação e como uma gestão inteligente pode otimizar sua clínica ou consultório.

Precificar serviços na área de saúde é uma atividade que pode envolver diversos fatores e critérios, como custos fixos e variáveis, impostos, taxas de cartão, lucro, pró-labore, entre outros. É comum profissionais de saúde, pelo volume e complexidade de seus trabalhos, dedicarem pouco tempo para aperfeiçoar o modelo de gestão de seus negócios. Dominar a área de gestão é uma das melhores habilidades que um profissional de saúde pode ter, considerando que a estratégia de gerenciamento adotada e a definição precisa de preços são capazes de equilibrar uma boa margem de lucro com nível de satisfação elevado por parte do paciente.

Ao longo deste artigo você saberá como precificar bem serviços na área de saúde, de modo a garantir lucro adequado, sem abdicar da boa satisfação de seu paciente.

Fatores que impactam a precificação de um negócio na área de saúde

Antes de iniciar o processo de precificação de serviços oferecidos por clínicas e consultórios, é fundamental tomar conhecimento sobre características mais gerais do negócio, do mercado e da região.

Conheça o perfil de seus pacientes em potencial

Cada região traz características históricas e demográficas que devem ser levadas em consideração para entender a melhor estratégia de precificação em sua clínica ou consultório. De acordo com a área de atuação, pacientes podem estar dispostos a pagar mais ou menos por determinado tipo de procedimento, podem demandar serviços mais ou menos exclusivos.

Realize análises de mercado sempre que possível

É fundamental observar com determinada frequência o que está acontecendo no mercado em que sua clínica ou consultório atua. Desse modo, cabe aos gestores mensurar valores médios cobrados pela concorrência, tipo de serviços oferecidos, formas de pagamento, perfis de pacientes, estrutura oferecida, tendências do mercado e possibilidades de inovação tecnológica.

Controle os custos com infraestrutura e manutenção

Algumas perguntas relacionadas à operação da clínica ou consultório são indispensáveis para uma boa gestão, como: quanto é preciso investir em móveis, equipamentos e instrumentos utilizados nos procedimentos? Quanto é necessário para realizar a limpeza e manutenção de toda essa estrutura? Quais outros custos garantem o funcionamento do negócio, como energia elétrica, água e internet? Qual o custo com a folha de pagamento dos funcionários? Qual o custo tributário da operação do negócio?

Sem respostas objetivas sobre todos os custos básicos do negócio, é impossível estabelecer uma precificação saudável e adequada às suas características e necessidades, já que os custos precisam ser repassados, de algum modo, para os pacientes.

Mensurando e explorando o valor agregado pelos serviços médicos

Além dos custos para a realização dos procedimentos oferecidos por uma clínica, há outros aspectos simbólicos que devem ser observados ao longo do processo de precificação. Fatores como o tempo de atuação no segmento, experiência dos profissionais atuantes, imagem e reputação do negócio diante de seus clientes também agregam valor aos serviços prestados e podem ser incluídos nos preços aplicados.

Como montar a precificação adequada para sua clínica ou consultório?

O sucesso de uma clínica ou consultório médico depende de uma boa gestão, que, necessariamente, passa por uma estratégia de precificação adequada. Nesse sentido, observar características internas do negócio e externas, da concorrência, é uma tarefa indispensável para gestores, que deve acontecer de maneira recorrente e alinhada ao planejamento estratégico.

Para montagem de uma boa estratégia de precificação, é necessário compor uma simples equação que contém os seguintes elementos:

Custos Fixos: Despesas mensais ou anuais que não mudam com o número de atendimentos. Exemplo: aluguel, condomínio, CFM, IPTU, etc.

Custos Variáveis: Podem variar conforme o volume de atendimentos ou procedimentos, como insumos, medicações e medicamentos. Pela variação, o controle desse tipo de custo costuma ser bem mais difícil, já que exige um acompanhamento diário.

Impostos: É indispensável considerar os custos fiscais de cada procedimento.

Atendimento de retorno: Cada atendimento deve considerar o tempo de retorno e também insumos envolvidos no procedimento.

Lucro: É a receita que cabe ao negócio, seja como pró-labore ou investimento. É importante lembrar que o regime de Lucro Presumido é o mais utilizado por PJs na área médica. Tal enquadramento prevê lucro mínimo de 32%. Estando nessa modalidade, os negócios precisam aplicar 32% de margem de lucro, pelo menos.

O preço de um atendimento deve ser a soma dos custos fixos e variáveis, impostos, atendimento de retorno e a margem de lucro.

Atendimento = Custos fixos + Custos variáveis + Impostos + Atendimento de retorno + Margem de lucro

Conclusão

Para que a gestão da precificação de uma clínica ou consultório seja feita de forma organizada e integrada, é importante que o negócio conte com um sistema de gestão inteligente. O Amigo é uma ferramenta capaz de reunir as variadas informações, que podem estar espalhadas em setores diferentes (agendamento, atendimento, estoque, contabilidade, financeiro, etc.), cruzar dados automaticamente, e acessar relatórios que trazem uma visão completa do negócio, auxiliando na tomada de decisões estratégicas.

15
Aug
24
Text Link
Contabilidade

A equiparação hospitalar pode trazer redução significativa de impostos e uma série de melhorias relacionadas. Saiba o que é equiparação hospitalar, quais os requisitos necessários, benefícios e etapas para implementação.

Médicos gestores têm buscado cada vez mais se informar e aplicar a estratégia de equiparação hospitalar, devido em muito à alta complexidade do sistema tributário brasileiro. A abordagem permite não somente aliviar o impacto da carga tributária, como também elevar a eficiência contábil de uma clínica ou consultório.

O que é equiparação hospitalar?

Equiparação hospitalar é um instrumento legal utilizado para trazer vantagens financeiras significativas  para clínicas de diversos perfis e especialidades médicas. A estratégia tributária possibilita equiparar, em termos fiscais, clínicas e hospitais, no entendimento de que as clínicas executam determinados serviços semelhantes aos prestados por hospitais.

Clínicas que oferecem procedimentos mais complexos, como internação, exames de imagem, cuidados pós-operatórios intensivos, estrutura hospitalar, podem se beneficiar com esse mecanismo e gozar da redução de impostos. Para a realização desse processo, é preciso, não uma ação isolada, mas um conjunto de medidas visando reorganizar as finanças e a contabilidade da empresa.

Assim, para diminuir a carga de impostos, clínicas se apoiam na Lei n.º 9.249/2015, que realiza o cálculo dos hospitais de modo diferente, além da Instrução Normativa 1234/2012, que define os que são considerados serviços hospitalares para o governo federal. Estes se enquadram  nas atribuições 1 a 4 da Resolução RDC 50/2002, que objetivam controlar as atividades dos locais de saúde.

Quais os requisitos para ter reconhecida a equiparação

Para que a equiparação hospitalar seja reconhecida, é necessário que os gestores implementadores das medidas estejam cientes das condições específicas e garantam adequação às normas fiscais e regulatórias indispensáveis. Na sequência, serão apresentados alguns requisitos fundamentais para que o processo aconteça:

- Adequar-se a clínica ao regime tributário do Lucro Presumido
A clínica deve estar registrada no regime tributário do Lucro Presumido, modo que simplifica tributos ao presumir um lucro pré-estabelecido. Sem esse enquadramento não é possível realizar a equiparação hospitalar.

- Ser uma sociedade empresária
É preciso que a clínica, do ponto de vista empresarial, seja uma sociedade empresária com registro na Junta Comercial.

- Alinhar-se com as normas da ANVISA
A clínica deve atender integralmente às normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). É importante ressaltar que o alinhamento considera tanto padrões de qualidade e segurança, como boas práticas no ambiente onde acontece a prestação de serviços.

- Realizar procedimentos complexos
A equiparação hospitalar pode ser feita por clínicas de diversas áreas, desde que seja constatado que a clínica oferece procedimentos complexos, que demandam internação, centro cirúrgico e cuidados intensivos.

Na tentativa de amenizar o impacto da carga tributária, muitas clínicas buscam a equiparação sem a devida orientação técnica. É decisivo para o processo contar com consultoria especializada em negócios na área de saúde. A ajuda pode garantir a implementação das medidas com segurança fiscal, sem maiores prejuízos à rotina da empresa.

Quais os benefícios e economias da equiparação hospitalar para clínicas médicas?

Para as clínicas que conseguem realizar a equiparação hospitalar, os benefícios, principalmente fiscais, são bem expressivos e com um grande impacto para o sucesso dos negócios. Além disso, outros benefícios também podem ser observados, como a maior segurança jurídica e o ganho de competitividade.

- Redução significativa de impostos

Com a equiparação, há uma mudança considerável de encargos fiscais, principalmente em procedimentos complexos, como cirurgias ou exames de imagem.  Com a amortização, há maior margem de lucro para a empresa, que pode investir na capacitação de profissionais, em melhorias estruturais ou aquisição de novas tecnologias.

- Solidez e previsibilidade financeira

Reduzir impostos permite que a gestão dos recursos seja mais eficiente. Com isso, pode haver maior previsibilidade no orçamento da empresa, o que permite planejar a longo prazo de modo estratégico. A economia nos tributos torna mais sólida a gestão financeira da clínica, diminuindo impactos com as variações econômicas que podem acontecer.

- Aumento de competitividade

A partir do momento em que clínicas se equiparam aos hospitais em termos de serviços, naturalmente, são capazes de atrair mais pacientes. Essa capacidade de atração representa um estímulo para que a empresa fortaleça seu posicionamento no segmento em que atua, se tornando uma marca cada vez mais forte.

Conclusão

Com uma carga tributária complexa, a tarefa de realizar uma gestão tributária se torna ainda mais difícil no Brasil, especialmente para clínicas médicas. Uma maneira eficiente de simplificar e amortizar impostos é buscar a equiparação hospitalar.

Para tanto, é fundamental contar com o suporte de profissionais da área jurídica e especialistas em contabilidade médica, já que um profissional generalista pode não conhecer profundamente detalhes operacionais e fiscais dos serviços de saúde, podendo colocar em risco o procedimento, que leva alguns meses para ser concretizado.

Na equiparação hospitalar, não há um limite pré-estabelecido para a redução de impostos. O tamanho dela está diretamente relacionado à elegibilidade da clínica e ao volume de procedimentos ofertados. Isso reforça a importância da consultoria de profissionais especializados, que podem incluir o máximo de critérios de elegibilidade, além de garantir solidez para que o acompanhamento seja contínuo.

Uma condição básica para quem busca a equiparação hospitalar é entender a situação fiscal em que a clínica se encontra. O Amigo oferece um diagnóstico tributário totalmente exclusivo e gratuito. A ferramenta, que utiliza consultores com experiência em contabilidade médica, é o primeiro passo para conquistar um alinhamento fiscal que possibilite a equiparação. Solicite um diagnóstico tributário e transforme a situação fiscal de sua clínica para melhor.

17
Jul
24
No items found.
Olá, eu sou a
Fale comigo no Whatsapp