Guia completo para futuros médicos: Como escolher uma especialidade médica?
Escolher uma especialidade médica requer considerar fatores como demanda de mercado, remuneração, rotina, tipo de público e afinidade pessoal. Além disso, é essencial planejar o futuro profissional e pessoal e buscar conselhos de profissionais experientes para tomar a melhor decisão.
Equipe Amigo
Criador de conteúdo
20 Aug
24
Atualizado em
20 Aug
24
8 min de leitura
Saiba o que você deve analisar antes de escolher uma especialidade médica
Escolher uma especialidade é apenas uma das grandes decisões que o médico deve tomar antes de iniciar sua longa caminhada profissional.
Ela tem como objetivo conferir o título de especialista ao profissional, algo que é bastante valorizado não só no mercado de trabalho, mas também pelos pacientes que buscam um atendimento diferenciado.
Entretanto, o futuro médico deve considerar vários fatores antes de escolher sua especialidade.
Por isso, para ajudar aqueles que ainda estão indecisos e precisam de uma ajuda, desenvolvemos um conteúdo com algumas dicas do que achamos importante analisar.
Especialização x Residência médica
Antes de escolher uma especialidade, é importante entender todos os caminhos possíveis que o aluno pode seguir.
As duas opções são os cursos de especialização e a residência médica.
Há várias diferenças entre elas, como carga horária das aulas, reconhecimento acadêmico e até mesmo o lado financeiro.
Fizemos um quadro que mostra algumas das particularidades de cada uma.
Sabendo dessas diferenças básicas, o estudante já pode se planejar e se programar para o caminho que melhor atenda seu planejamento de carreira.
Após tomar essa decisão inicial, outros aspectos importantes a serem analisados são:
Demanda e oferta de profissionais;
Remuneração;
Carga horária; e rotina
Tipo de público;
Afinidade durante a graduação
Local de trabalho
Formato de contratação (dependendo da especialidade, há uma demanda maior por CLT ou PJ. Qual formato você deseja ser? Esse formato vai de acordo com a especialidade que você deseja?
Local da residência ou da especialização que deseja fazer
Planejamento pessoal
Dica extra: falar com profissionais de cada especialidade
Importante lembrar que os pontos acima não devem ser analisados levando em consideração apenas as atividades ou matérias com as quais se tem afinidade.
É fundamental também excluir aquilo de que não se gosta e que não se deseja enfrentar no dia a dia.
Como escolher uma especialidade médica
Agora que já mostramos os pontos mais importantes que vamos abordar neste guia, está na hora de falar sobre cada um e como eles são importantes para a tomada de decisão.
Devemos considerar também que muitas vezes o estudante já entra no curso de medicina com uma especialidade definida. Mas aos poucos, conhecendo melhor cada área, essa decisão muda.
E isso não está errado.
Existe um mundo dentro da medicina e quanto mais você “viajar” por todas as áreas, mais fácil identificar a que mais se adequa ao seu perfil.
Demanda e oferta de profissionais
Assim como em toda profissão, o mercado de trabalho terá uma oferta e demanda por profissionais de cada área.
Além disso, vale considerar também que essa questão pode variar de região para região.
Ou seja, em sua cidade uma determinada especialidade pode não ter tanta oferta de trabalho. Mas em outro local (cidade ou estado) o cenário pode ser diferente.
Por isso, antes de considerar ou descartar uma especialidade, faça uma análise um pouco mais ampla do contexto de oferta e demanda e como você pode se adequar a essa realidade.
Vale a pena salientar que a oferta e demanda também vai impactar na remuneração do médico especialista. E esse é o nosso próximo ponto a ser analisado.
Remuneração
Conhecer a remuneração média de cada especialidade é fundamental para saber se ela atende a suas expectativas.
Entretanto, escolher uma área apenas pelo salário não é recomendado.
Imagine você dia após dia acordando para enfrentar uma rotina que não deseja apenas por questões financeiras…
Sua carreira como profissional da saúde será longa, então leve em consideração o salário apenas como um dos pré-requisitos, e não como ponto determinante.
Carga horária e rotina
Esse é um ponto muito importante pois muitos médicos quando começam a atuar na área de sua especialização podem acabar se frustrando com a rotina de atendimentos.
Isso não está apenas relacionado à carga horária, mas também ao formato do serviço.
E o que queremos dizer com isso?
Você deve considerar se deseja uma rotina mais controlada, como pacientes que marcam hora para serem atendidos. Ou então se prefere emergência e situações mais inesperadas.
Tudo isso deve ser levantado pois muitas dessas situações podem variar de acordo com a especialidade médica.
Tipo de público
Pode parecer que não, mas os pacientes também vão acabar interferindo em sua escolha. Isso porque o tipo de público que é mais atendido pode variar segundo a área.
Se você não tem afinidade com crianças, por exemplo, a pediatria pode não ser a melhor opção.
E idosos: você gosta de atender? Bebês, jovens, adultos, pacientes em estado terminal, em situação grave precisando de atendimento de urgência…
Muitos são os contextos do público com o qual você irá se relacionar e eles também devem ser observados.
Afinidade durante a graduação
Muitas pessoas escolhem a medicina justamente por já terem afinidade durante a vida escolar com algumas matérias e estudos relacionados à saúde.
E na universidade o cenário é o mesmo.
Ao escolher uma especialidade, você deve observar quais disciplinas mais chamaram a sua atenção, quais você mais gostou de estudar. Da mesma forma, assuntos nos quais você não teve muito interesse podem ser descartados.
Local de trabalho
O local de trabalho também pode variar de acordo com a especialização do profissional. Portanto, veja o ambiente comum na área em que você deseja atuar.
Importante também considerar ambientes menos tradicionais, como eventos, setor público, acadêmico, empresarial ou forças armadas.
Conhecer todas as opções vai ajudar a encontrar a melhor alternativa para sua realidade, aumentando a chance de encontrar uma rotina que deixe você realizado profissionalmente.
Formato de contratação
O formato de contratação nada mais é do que o modelo de trabalho que você vai oferecer ao local de trabalho. Os mais comuns são o CLT, RPA ou PJ.
Entender como funciona cada forma de contratação vai permitir que você veja se a especialidade de sua escolha se adequa a esse formato.
Se você deseja ser PJ, mas o modelo de contratação mais comum é o CLT, talvez seja melhor reconsiderar ou ver uma alternativa para se adaptar a outra realidade.
Local da residência ou especialização
O local em que você irá estudar também é muito relevante, pois muitas vezes a residência ou curso de especialização não existe onde você reside.
Dessa forma, uma mudança drástica muitas vezes se faz necessário, como ir para outra cidade ou estado.
Já para aqueles que escolhem um curso de especialização, há a opção do formato EaD, possibilidade inviável para os que desejam a residência.
Planejamento de vida
Essa análise é muito delicada, pois muitos alunos ou médicos recém-formados abrem mão de planos pessoais para focar no trabalho.
E você deve se perguntar: “onde eu desejo estar daqui a 5 ou 10 anos?”.
Responder essa pergunta vai permitir que você analise as especialidades que o ajudam a alcançar determinados objetivos.
Por isso, não leve em consideração apenas aspectos profissionais, mas também sua vida pessoal dos próximos anos.
Dica extra: fale com profissionais da área
Para finalizar esse guia, nada melhor do que uma dica de ouro: falar com profissionais mais experientes, professores e pessoas que já passaram por diversas especialidades diferentes.
Ouvir e entender melhor a realidade de outras pessoas vai levá-lo ao curso que deixe você mais próximo da vida real que você almeja.
Anote, faça perguntas e tente extrair ao máximo as informações que vão fazer você entender se aquela área é ideal para seu perfil. Tanto pessoal quanto profissional.
E agora?
Para escolher uma especialidade médica é preciso analisar questões que vão além da sala de aula. Salário, ambiente de trabalho, planos pessoais e profissionais, tudo deve ser levado em consideração.
Entretanto, essa decisão não é simples, pois muitas vezes ela não impacta apenas a vida do aluno ou médico.
Por isso, não tenha pressa, estude tudo com calma pois esse é um momento importantíssimo que define o rumo de sua carreira.
Números mostram que cada vez mais os médicos estão endividados e trabalhando apenas para pagar contas.
Durante a faculdade o estudante aprende sobre o corpo humano, atendimentos ambulatoriais, equipamentos e tudo o que envolve a atividade médica. Entretanto, alguns assuntos importantes acabam sendo deixados de lado, principalmente os que não têm relação com a saúde humana.
Um desses temas é a gestão financeira, que tem influência não só na carreira do médico, como também na vida pessoal desse profissional.
Segundo uma pesquisa do Research Center (2022), 89% dos médicos pagam mais impostos do que deveriam, por não terem o conhecimento ou a assessoria correta. Além disso, 31% têm problemas com dívidas e apenas 29% se dizem aptos a administrar o próprio dinheiro.
Quando analisamos tudo isso em um cenário mais amplo, percebemos que todos esses problemas estão relacionados entre si.
Mas o que o médico que acabou de se formar pode fazer para não entrar para essas estatísticas?
A carreira médica e os problemas financeiros
Embora historicamente a carreira médica seja reconhecida pelos altos salários, não é difícil encontrar profissionais com problemas financeiros.
Isso mostra que, não importa quanto seja o faturamento mensal, se não houver o controle e uma boa gestão do dinheiro, o caminho para as dívidas é quase certo. Por isso, os jovens profissionais devem investir parte de seu tempo em estudos de finanças e planejamento financeiro para carreiras médicas;
Além de ser importante para a jornada profissional, isso pode evitar não só transtornos fiscais, mas também problemas na vida pessoal.
Alguns pontos que devem ser analisados pelo estudante de Medicina ou pelo médico que acabou de se formar, são:
• Em qual regime de trabalho ele vai atuar? Clt ou Pj?
• Quanto ele vai pagar de imposto por mês?
• Como pagará os impostos? Ele vai recolher ou é a empresa?
• Como ele receberá sua remuneração?
• Quem cuidará das suas finanças?
• Quanto ele precisará ganhar para cobrir os gastos mensais?
• Quais ferramentas ele deve utilizar na rotina para ajudar no planejamento financeiro?
Respondendo essas perguntas, será possível criar um plano de carreira onde o médico tenha consciência daquilo que precisa fazer para ter mais controle de sua rotina.
O que é preciso para ter uma gestão financeira eficiente?
É cada vez mais frequente que clínicas, hospitais e unidades de saúde contratem profissionais no formato de Pessoa Jurídica (PJ). Nesse modelo, o recolhimento de impostos fica a cargo do médico, que precisa ter conhecimento em contabilidade para não cometer erros.
Entretanto, recolher e pagar impostos é só um detalhe de tudo o que envolve a carreira médica. Dessa forma, é essencial que esses profissionais contem com a assessoria de serviços especializados em toda a jornada: da formatura à aposentadoria.
Na Amigo, além de planejamento financeiro, oferecemos mais segurança e produtividade com as soluções mais eficientes para a rotina do médico.
Quando bem organizado, o marketing médico traz vantagens que podem ser definidoras do sucesso de um negócio na área de saúde, seja para profissionais experientes e consolidados no mercado ou para recém-formados.
O que contém este artigo?
O que é Marketing Médico?
Cenário: O uso do marketing por médicos brasileiros
O que diz a legislação sobre o uso do marketing para médicos?
Algumas boas práticas que contribuem para o marketing médico
O que é Marketing Médico?
O marketing médico é uma ferramenta cada vez mais determinante para o sucesso de médicos e demais profissionais da saúde, gestores de clínicas e organizações do setor. Trata-se da aplicação de técnicas de comunicação e marketing para promoção dos serviços médicos. Fazem parte desta ação, a construção e fortalecimento de marca, a transmissão de valores e missão do negócio, além das estratégias de relacionamento entre profissionais de saúde e seus pacientes.
Considerando a integração cada vez maior de atividades humanas com tecnologias digitais, o marketing digital se apresenta como uma prática essencial para consolidar uma presença online, angariando muitas vantagens aos profissionais. Tal presença pode ocorrer através da criação e manutenção de sites, otimização de mecanismos de busca (SEO), produção de conteúdos diversos e interação via redes sociais.
Além do marketing digital, outras duas áreas contribuem para a boa prática do marketing médico. A primeira é o marketing de conteúdo, que busca instruir e informar o público-alvo ao fornecer materiais como artigos de blogs, vídeos, podcasts, entre outros formatos de conteúdos. A segunda área envolve relações públicas, que têm como objetivo maior estabelecer contato com a mídia, gerenciar crises envolvendo a reputação da marca e estender sua presença em outros setores da sociedade.
As três áreas devem atuar de modo integrado, pois o resultado de uma pode ter consequências em outra área. Quando bem organizado, o marketing médico traz vantagens que podem ser definidoras do sucesso de um negócio na área de saúde, seja para profissionais experientes e consolidados no mercado ou para recém-formados.
Cenário: uso do Marketing Médico no Brasil
Ao considerar a evolução do marketing para várias áreas da sociedade, é natural também imaginar o seu impacto para o segmento da saúde. Uma pesquisa desenvolvida pela WE Marketing Médico revelou que as buscas por médicos no Brasil subiram, em média, 50,58% nos últimos quatro anos. Entre o período de 2019 a 2023 o volume de buscas por especialistas saltou de 9.290.370 para 13.989.400, se tomada por base a plataforma de anúncio do Google Ads.
De acordo com o relatório de tendências digitais da Comscore, 64,75% da população brasileira está conectada a algum tipo de tecnologia digital. A população digital do país é de 131,5 milhões de pessoas. Esses números indicam a necessidade de se buscarem estratégias de utilização do marketing para ampliar a presença digital e cristalizar uma marca diante de seu público.
Outro dado importante indica o pouco uso de ações de marketing por médicos brasileiros. Uma pesquisa realizada pela Livance em 2020 apontou que 55% dos médicos não fazem investimentos em marketing. Para uma boa parcela dos pesquisados, o maior dificultador do investimento é a falta de conhecimento sobre a área. Apesar disso, em relação ao ano anterior, houve um aumento de 60% no número de pesquisados que passaram a investir esforços em ações de marketing.
Dentre os meios de divulgação das ações, o Instagram surge como o canal preferido dos profissionais, com 53,6% de adesão. Na sequência, 39,3% apostam em sites, 27,4% no Google Ads e 27,4% no Facebook. Dos pesquisados, 62% se mostraram satisfeitos com os resultados obtidos. A pesquisa também revelou que quem utiliza ações constantes de marketing costuma atender 147% a mais, em média.
O que diz a legislação sobre o uso do marketing para médicos?
Em setembro de 2023 o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou a Resolução CFM n° 2.336/2023, que dispõe sobre publicidade e propagandas médicas. No documento, com normas em vigor desde março de 2024, são definidas novas diretrizes para a montagem de estratégias de divulgação pelos profissionais de saúde. Dentre as principais mudanças de normas, destaca-se a permissão para divulgação dos trabalhos em redes sociais, como Instagram, Facebook e LinkedIn. Com isso, surge uma grande oportunidade de promoção das atividades profissionais e também de informações sobre saúde e bem-estar para pacientes e seguidores. Alguns outros pontos de proibição e permissão merecem a atenção dos profissionais:
O que é proibido?
Garantir, prometer ou insinuar bons resultados do tratamento;
Expor a figura do paciente como forma de divulgar técnica, método ou resultado de tratamento, ainda que com autorização expressa do mesmo. (Exceção para trabalhos e eventos científicos em que a exposição é imprescindível, com a devida autorização);
Para os profissionais que são investidores em consultórios, fica vedada a propaganda ou divulgação de materiais publicitários nos estabelecimentos aos quais se vinculam;
Fica proibida a circulação dos nomes dos profissionais em qualquer tipo de mídia, contemplando a internet, em matérias desprovidas de rigor científico;
É proibido o anúncio de aparelhagem de forma a atribuir ao médico capacidade privilegiada;
Fazer propaganda de método ou técnica não reconhecida pelo CFM como válido para a prática médica,
Permitir que sua imagem seja incluída em propaganda enganosa de qualquer natureza.
O que é permitido?
Explorar o uso de imagens e vídeos do ambiente de trabalho, incluindo equipamentos e tecnologias aprovadas pela Anvisa, desde que não sejam atribuídas características de privilégio aos instrumentos;
Participar de campanhas de divulgação realizadas por operadoras, seguradoras e outras instituições, desde que preste serviço a essas empresas e autorize previamente o uso de sua imagem;
Utilizar imagens educativas de pacientes nas publicações de conteúdos. Para tanto, as imagens precisam ser reais e sem nenhum tipo de manipulação;
Divulgar os preços de serviços e consultas, assim como formas e condições de pagamento. Também é permitida a divulgação de descontos, realização de campanhas com promoções, desde que não haja venda casada de serviços, o que costuma distorcer a essência da medicina como atividade.
Algumas boas práticas que contribuem para o marketing médico
As possibilidades de utilização das estratégias de marketing na área médica são inesgotáveis. Apesar disso, ficar atento às normas e até a comportamentos mais recorrentes pode ajudar muitos profissionais a encontrar um norte para explorarem os canais de comunicação na busca pela atração e fidelização de pacientes. Entre as boas práticas mais identificadas, é possível destacar:
Difusão de conteúdos que promovem saúde e prevenção de doenças
A produção e distribuição de conteúdos informativos e educativos sobre hábitos saudáveis, como prevenir doenças ou tratar determinados problemas, pode ser algo simples de ser feito, tendo um importante papel conscientizador. Além disso, costumam agregar valor aos profissionais que se prestam a compartilhar seus conhecimentos.
Adesão às normas éticas e legais
O passo fundamental para utilizar o marketing médico é conhecer bem as regras que abrangem a divulgação de trabalhos do médico ou instituições de saúde. No Brasil, o CFM estabelece diretrizes para a propaganda e publicidade para médicos, e o Código de Ética Médica (CEM) define orientações éticas da profissão.
Transparência e honestidade
Não adianta investir numa grande produção de vídeo, foto ou qualquer outro material, se a informação divulgada foge da realidade, é duvidosa ou enganosa. Ser transparente e honesto é uma condição básica para qualquer profissional de saúde.
Respeito pela privacidade do paciente
Tenha garantia de que qualquer informação do paciente utilizada com fins de marketing esteja anonimizada. Também, certifique-se de que informações pessoais de pacientes tenham consentimento explícito.
Divulgação do CRM e especialidade médica
Profissionais da medicina têm o direito de divulgar seus números de registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) e as especialidades nas quais atuam, se reconhecidas pelos órgãos responsáveis. Utilizar esse tipo de informação pode agregar precisão e confiabilidade ao profissional.
Conclusão
No contexto de pleno aquecimento do mercado da medicina no Brasil, somado à cada vez maior concorrência entre profissionais e ao aumento das buscas por serviços na internet, as estratégias de marketing se apresentam como uma solução poderosa para a área. Para tanto, é necessário conhecer bem as características e possibilidades do marketing e os objetivos que cada profissional possui. Cabe também estar atento aos requisitos éticos e legais referentes a essa prática e às discussões e modificações que podem acontecer com o passar do tempo, afinal, o marketing é capaz de se reinventar a todo momento.
Conheça os 5 maiores desafios enfrentados pelo médico recém-formado e o que ele deve fazer para dar os primeiros passos na carreira
O médico recém-formado passou por uma longa jornada até o tão sonhado registro no conselho de medicina. Desde o vestibular, sempre bastante concorrido, passando pelas horas de estudo e a rotina exaustiva durante todo curso.
No entanto, esses foram apenas os primeiros desafios do profissional, que será bastante cobrado durante a carreira. Afinal, após a formatura, o jovem médico precisa tomar decisões que vão impactar diretamente sua nova caminhada.
Sendo assim, separamos os 5 principais desafios enfrentados pelos médicos recém-formados e o que fazer para superá-los.
Neste conteúdo iremos mostrar:
Os 5 desafios mais comuns entre os médicos recém-formados;
Como superar cada desafio;
Como a Amigo ajuda o médico recém-formado.
Alguns dos desafios enfrentados pelos médicos recém-formados não têm ligação com a prática médica. São questões que envolvem burocracia, autocuidado, gestão de carreira… Ou seja, assuntos que nem sempre é possível ter acesso na sala de aula.
É justamente sobre eles que vamos falar agora.
5 maiores desafios e como superá-los
Definir um número exato de desafios que o médico enfrenta nos primeiros anos de profissão é impossível.
A Amigo tem contato direto com diversos profissionais que estão iniciando agora suas carreiras e, através deles, reunimos as principais dificuldades relatadas e sugerimos qual a melhor maneira de superar cada obstáculo.
Saúde física e mental do recém-formado
Ironicamente, uma grande dificuldade do médico jovem é conseguir cuidar da sua saúde nos primeiros anos de carreira. Logo após a formatura, muitos já pensam em iniciar seus atendimentos, tirar os primeiros plantões, e acabam ignorando o autocuidado.
Não à toa, muitos profissionais são diagnosticados com transtornos e síndromes relacionadas à exaustão. A síndrome de burnout, por exemplo, já afeta 1 de cada 3 médicos no Brasil.
Por isso, é fundamental que o aluno inicie sua jornada de maneira controlada, sem abdicar de uma rotina saudável. Entre as principais dicas, podemos destacar:
Organizar com antecedência seu dia para planejar sua alimentação;
Incluir atividades físicas pelo menos 3 vezes na semana;
Planejar o sono e pausas para descanso;
Adicionar atividades de lazer com amigos e familiares;
Não levar problemas de casa para o trabalho nem do trabalho para casa.
Ser generalista ou especialista?
Essa é uma grande dúvida que muitas vezes já surge nos primeiros anos de graduação. Ser médico generalista ou buscar uma especialização, qual o melhor caminho?
Há também aqueles que entram na universidade com uma intenção, mas ao longo dos anos acabam mudando de ideia. E isso não está errado, até porque não existe resposta certa para essa dúvida.
Por isso, é importante que o aluno que está perto de se formar ou até mesmo recém-formado levante alguns questionamentos antes de tomar essa decisão:
Há o conhecimento de todas áreas possíveis de atuação? (acadêmico, público, privado, forças armadas…)
Deseja ser referência em alguma área?
Como é o mercado de trabalho para as duas opções (generalista e especialista)?
Quais as vantagens e desvantagens de cada área?
Além disso, é muito importante levar em consideração os planos e objetivos pessoais, como a remuneração e carga horária que considera adequada para o futuro.
Uma boa alternativa é conversar com profissionais mais experientes. Assim será possível observar o ponto de vista de pessoas que vivem as duas realidades.
Gestão de carreira e marketing na área da saúde
O marketing e gestão de carreira é importante em toda área, ainda mais para quem está dando os primeiros passos na profissão. Ainda mais em um mercado crescentemente competitivo, como o da saúde.
Uma pesquisa recente mostrou que, nos próximos 10 anos, o Brasil dobrará a sua quantidade de médicos registrados. Por isso é fundamental que o profissional se prepare e crie estratégias para fortalecer o seu nome no mercado, tanto para atrair quanto para fidelizar os pacientes.
Isso é possível de algumas formas:
Qual o meu público-alvo?
Quais os concorrentes?
Quais os melhores canais para se comunicar com o público?
É necessário contar com um especialista na área?
Quais os objetivos a curto, médio e longo prazo?
Essas questões são relevantes tanto para profissionais autônomos quanto para clínicas e consultórios médicos. Por isso, respondê-las é o ponto de partida para a construção de uma estratégia de marketing médico eficiente.
Insegurança em atividades práticas
Como falamos anteriormente, o curso de medicina não permite que o aluno cumpra estágios remunerados para praticar aquilo que se estuda em sala de aula. Ou seja, as próprias universidades carecem de uma grade curricular com aulas teóricas e práticas.
Entretanto, nem todos conseguem finalizar o curso para atuar com segurança, mesmo que durante os anos de graduação tenham sido bons alunos.
E aí, como superar essa barreira nos primeiros anos de atuação como recém-formado?
Algumas dicas são:
Estar presente em atividades que serão comuns à área de atuação;
Conversar com profissionais mais experientes;
Fazer voluntariado;
Dedicar-se ao máximo as aulas práticas da universidade;
Explorar o preceptor e solicitar sempre um feedback.
O fato é que a insegurança atinge qualquer aluno que esteja dando os primeiros passos na área de atuação. A diferença é que na medicina um erro pode ser fatal, o que torna a insegurança bastante compreensível.
Burocracia
Até mesmo a burocracia é uma particularidade para os profissionais da saúde. Isso ocorre pois a própria lei brasileira impõe algumas distinções legais para quem atua na área. E, na maioria das vezes, essas questões não são abordadas pelas universidades, gerando preocupações e dúvidas constantes aos alunos.
Essas incertezas vão desde questões fiscais, como pagamento e recolhimento de impostos, até assuntos relacionados a preenchimento de guias e documentos necessários à rotina do médico.
A boa notícia é que com o avanço da tecnologia, está cada vez mais fácil executar por meio de terceiros atividades que não estejam relacionadas à saúde (e que só roubam tempo ao médico).
E a melhor forma de se livrar da burocracia é:
Buscar profissionais especializados para auxiliar nas atividades burocráticas;
Pesquisar quais atividades podem ser realizadas por eles;
Utilizar a tecnologia a seu favor.
Embora desagradáveis, as atividades burocráticas são inerentes à rotina do médico recém-formado e aos demais profissionais da área da saúde. Caso sejam ignoradas ou realizadas de maneira incorreta, podem gerar multas ou penalidades que acabam prejudicando não só a carreira, como também a vida financeira do profissional.
Por isso, é mais eficiente e seguro contar com profissionais especializados em contabilidade médica.
Conclusão
O médico recém-formado encontra diversos desafios quando sai da universidade, sejam eles relacionados à atividade médica ou não. Por isso, é fundamental que os últimos meses de curso sejam dedicados para entender melhor o cenário que ele irá enfrentar.
A Amigo busca as melhores alternativas para simplificar o dia a dia desses profissionais.
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