Jornada Médica

Médico recém-formado: os 5 maiores desafios e como superá-los

Conheça os 5 maiores desafios enfrentados pelo médico recém-formado e o que ele deve fazer para dar os primeiros passos na carreira

Equipe Amigo

Criador de conteúdo
26 Apr
24
Atualizado em
26 Apr
24
8 min de leitura

Médica recém-formada atuando em primeiro plantão.

O médico recém-formado passou por uma longa jornada até o tão sonhado registro no conselho de medicina. Desde o vestibular, sempre bastante concorrido, passando pelas horas de estudo e a rotina exaustiva durante todo curso.

No entanto, esses foram apenas os primeiros desafios do profissional, que será bastante cobrado durante a carreira. Afinal, após a formatura, o jovem médico precisa tomar decisões que vão impactar diretamente sua nova caminhada.

Sendo assim, separamos os 5 principais desafios enfrentados pelos médicos recém-formados e o que fazer para superá-los.

Neste conteúdo iremos mostrar:

  • Os 5 desafios mais comuns entre os médicos recém-formados;
  • Como superar cada desafio;
  • Como a Amigo ajuda o médico recém-formado.

Alguns dos desafios enfrentados pelos médicos recém-formados não têm ligação com a prática médica. São questões que envolvem burocracia, autocuidado, gestão de carreira… Ou seja, assuntos que nem sempre é possível ter acesso na sala de aula.

É justamente sobre eles que vamos falar agora.

5 maiores desafios e como superá-los

Definir um número exato de desafios que o médico enfrenta nos primeiros anos de  profissão é impossível.

A Amigo tem contato direto com diversos profissionais que estão iniciando agora suas carreiras e, através deles, reunimos as principais dificuldades relatadas e sugerimos qual a melhor maneira de superar cada obstáculo.

Saúde física e mental do recém-formado

Ironicamente, uma grande dificuldade do médico jovem é conseguir cuidar da sua saúde nos primeiros anos de carreira. Logo após a formatura, muitos já pensam em iniciar seus atendimentos, tirar os primeiros plantões, e acabam ignorando o autocuidado.

Não à toa, muitos profissionais são diagnosticados com transtornos e síndromes relacionadas à exaustão. A síndrome de burnout, por exemplo, já afeta 1 de cada 3 médicos no Brasil.

Por isso, é fundamental que o aluno inicie sua jornada de maneira controlada, sem abdicar de uma rotina saudável. Entre as principais dicas, podemos destacar:

  • Organizar com antecedência seu dia para planejar sua alimentação;
  • Incluir atividades físicas pelo menos 3 vezes na semana;
  • Planejar o sono e pausas para descanso;
  • Adicionar atividades de lazer com amigos e familiares;
  • Não levar problemas de casa para o trabalho nem do trabalho para casa.

Ser generalista ou especialista?

Essa é uma grande dúvida que muitas vezes já surge nos primeiros anos de graduação. Ser médico generalista ou buscar uma especialização, qual o melhor caminho?

Há também aqueles que entram na universidade com uma intenção, mas ao longo dos anos acabam mudando de ideia. E isso não está errado, até porque não existe resposta certa para essa dúvida.

Por isso, é importante que o aluno que está perto de se formar ou até mesmo recém-formado levante alguns questionamentos antes de tomar essa decisão:

  • Por onde começar o planejamento de carreira?
  • Formas de recebimento: PJ ou CLT?
  • Quais atividades incluir na rotina?
  • Há o conhecimento de todas áreas possíveis de atuação? (acadêmico, público, privado, forças armadas…)
  • Deseja ser referência em alguma área?
  • Como é o mercado de trabalho para as duas opções (generalista e especialista)?
  • Quais as vantagens e desvantagens de cada área?

Além disso, é muito importante levar em consideração os planos e objetivos pessoais, como a remuneração e carga horária que considera adequada para o futuro.

Uma boa alternativa é conversar com profissionais mais experientes. Assim será possível observar o ponto de vista de pessoas que vivem as duas realidades.

Gestão de carreira e marketing na área da saúde

O marketing e gestão de carreira é importante em toda área, ainda mais para quem está dando os primeiros passos na profissão. Ainda mais em um mercado crescentemente competitivo, como o da saúde.

Uma pesquisa recente mostrou que, nos próximos 10 anos, o Brasil dobrará a sua quantidade de médicos registrados. Por isso é fundamental que o profissional se prepare e crie estratégias para fortalecer o seu nome no mercado, tanto para atrair quanto para fidelizar os pacientes.

Isso é possível de algumas formas:

  • Qual o meu público-alvo?
  • Quais os concorrentes?
  • Quais os melhores canais para se comunicar com o público?
  • É necessário contar com um especialista na área?
  • Quais os objetivos a curto, médio e longo prazo?

Essas questões são relevantes tanto para profissionais autônomos quanto para clínicas e consultórios médicos. Por isso, respondê-las é o ponto de partida para a construção de uma estratégia de marketing médico eficiente.

Insegurança em atividades práticas

Como falamos anteriormente, o curso de medicina não permite que o aluno cumpra estágios remunerados para praticar aquilo que se estuda em sala de aula. Ou seja, as próprias universidades carecem de uma grade curricular com aulas teóricas e práticas.

Entretanto, nem todos conseguem finalizar o curso para atuar com segurança, mesmo que durante os anos de graduação tenham sido bons alunos.

E aí, como superar essa barreira nos primeiros anos de atuação como recém-formado?

Algumas dicas são:

  • Estar presente em atividades que serão comuns à área de atuação;
  • Conversar com profissionais mais experientes;
  • Fazer voluntariado;
  • Dedicar-se ao máximo as aulas práticas da universidade;
  • Explorar o preceptor e solicitar sempre um feedback.

O fato é que a insegurança atinge qualquer aluno que esteja dando os primeiros passos na área de atuação. A diferença é que na medicina um erro pode ser fatal, o que torna a insegurança bastante compreensível.

Burocracia

Até mesmo a burocracia é uma particularidade para os profissionais da saúde. Isso ocorre pois a própria lei brasileira impõe algumas distinções legais para quem atua na área. E, na maioria das vezes, essas questões não são abordadas pelas universidades, gerando preocupações e dúvidas constantes aos alunos.

Essas incertezas vão desde questões fiscais, como pagamento e recolhimento de impostos, até assuntos relacionados a preenchimento de guias e documentos necessários à rotina do médico.

A boa notícia é que com o avanço da tecnologia, está cada vez mais fácil executar por meio de terceiros atividades que não estejam relacionadas à saúde (e que só roubam tempo ao médico).

E a melhor forma de se livrar da burocracia é:

  • Buscar profissionais especializados para auxiliar nas atividades burocráticas;
  • Pesquisar quais atividades podem ser realizadas por eles;
  • Utilizar a tecnologia a seu favor.

Embora desagradáveis, as atividades burocráticas são inerentes à rotina do médico recém-formado e aos demais profissionais da área da saúde. Caso sejam ignoradas ou realizadas de maneira incorreta, podem gerar multas ou penalidades que acabam prejudicando não só a carreira, como também a vida financeira do profissional.

Por isso, é mais eficiente e seguro contar com profissionais especializados em contabilidade médica.

Conclusão

O médico recém-formado encontra diversos desafios quando sai da universidade, sejam eles relacionados à atividade médica ou não. Por isso, é fundamental que os últimos meses de curso sejam dedicados para entender melhor o cenário que ele irá enfrentar.

A Amigo busca as melhores alternativas para simplificar o dia a dia desses profissionais.

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Segurança

A LGPD foi sancionada em nosso país para garantir mais segurança digital, pois as ferramentas digitais para busca de nossas informações pessoais estão cada vez mais fáceis de serem encontradas. E para clínicas médicas e hospitais, os cuidados precisam ser constantes.

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Entenda a diferença entre os tipos de dados

• Dados pessoais e dados sensíveis

Os dados pessoais se resumem em informações gerais sobre a vida do paciente que são registrados desde sua entrada, como nome, endereço, número de telefone, CPF, RG e entre outros. Os dados sensíveis são: orientação sexual, filiação, origem étnica, religião, características físicas, entre outros.

• Dados registrados no prontuário digital

No prontuário eletrônico constam informações valiosas, tanto para o paciente como para o próprio médico. Nele, também faz-se necessário tratamento de dados, pois as plataformas de tecnologias de apoio ao profissional de saúde lidam com os dados pessoais dos pacientes.

Os primeiros passos para não sofrer penalidades:

1. Faça uma revisão

Comece por uma revisão de políticas de privacidade e tratamento de dados. Desde clínicas médicas, hospitais e demais instituições da área da saúde, é preciso fazer uma análise da coleta e tratar os dados de seus pacientes para que sejam feitas as adaptações das regras da nova lei.

 

2. Treinamento com a equipe

Capacite a equipe clínica ou área da saúde em adaptação, para que saibam a importância para a empresa. Liste os pontos cruciais e faça com que todos entendam a responsabilidade com dados pessoais, além da segurança que precisa ser garantida para seus pacientes.

 

3. Conte com o apoio da solução mais segura

O Amigo Clinic segue protocolos rígidos de confidencialidade, portanto seus dados e dos seus pacientes ficam seguros. 

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Contabilidade

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Novidades

A pesquisa envolveu quase 2000 funcionários das empresas do Grupo Techint, com o objetivo de verificar a efetividade da imunização e, portanto, a segurança após a vacinação contra a Covid-19.

Foram publicados no Frontiers in Immunology os resultados do estudo realizado simultaneamente em 4 países, Argentina, Brasil, Itália e México, para avaliar a eficácia das vacinas aprovadas e estimar a duração dos níveis de anticorpos no sangue. A pesquisa envolveu quase 2000 funcionários das empresas do Grupo Techint, com o objetivo de verificar a efetividade da imunização e, portanto, a segurança após a vacinação contra a Covid-19.

A peculiaridade do estudo é que foi possível comparar os dados internacionais graças a um protocolo clínico uniforme, com o mesmo momento de aquisição das amostras de sangue e um único teste de diagnóstico para todos os 7 tipos de vacinas utilizadas nos diversos países: mRna, DNA, vetor viral e vacinas à base de vírus inativos, em dose única e bidose.

O estudo foi coordenado pelo Humanitas com o Hospital Clínica Nova de Monterrey, no México, e a rede hospitalar da Fundação São Francisco Xavier, no Brasil.

O resultado é uma amostra capaz de comparar diferentes vacinas e a resposta que elas conseguiram ativar diante do desenvolvimento de qualquer evento adverso, antes da chegada da variante Ômicron de Sars-CoV-2 (a administração da dose de reforço está fora do escopo do estudo).

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Explica a professora Maria Rescigno, docente de patologia geral e vice-reitora responsável por pesquisa na Universidade Humanitas, que coordenou o trabalho no qual também participou Elena Azzolini, responsável pelo Centro de Vacinação Humanitas

Os dados coletados também incluíram os eventos adversos relacionados à capacidade das vacinas de induzir uma resposta de anticorpos. Verificou-se que quanto maior a resposta de anticorpos, como nas vacinas Moderna e Pfizer-BioNTech, mais efeitos colaterais foram registrados, principalmente febre, dor no braço, dor de cabeça e fadiga. Coronavac e Sputnik, por outro lado, são caracterizadas por terem poucos efeitos colaterais.

“Este é realmente um grande esforço coordenado de equipe. O estudo nos permite comparar as respostas imunes às várias vacinas ao redor do mundo. Esse tipo de conhecimento é fundamental para informar as pessoas sobre a eficácia comparativa das vacinas e ajuda a desenhar estudos que definirão os melhores calendários vacinais que permanecerão no futuro", explica Mauro Teixeira, professor de imunologia da Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil.

“Este é um extraordinário trabalho de pesquisa, no qual tivemos a oportunidade de avaliar e comparar as respostas imunes das vacinas mais importantes e de maior circulação a nível mundial, obtendo informação sólida e consistente enquanto à segurança e à efetividade contra o SARS-CoV-2. Além disso, este é o primeiro estudo que publicamos em colaboração com as instituições sanitárias do Grupo Techint e estamos muito contentes com os resultados” diz Miguel Sanz, médico diretor do Hospital Clínica Nova, no México.

O estudo: um método padronizado para obter dados comparáveis

O protocolo do estudo, que ainda está em andamento, prevê 5 amostras de sangue para cada pessoa de acordo com um cronograma preciso: imediatamente antes da primeira dose e da segunda dose, 21 dias após a segunda dose, 6 meses após a segunda dose e 12 meses após a segunda dose.

Os investigadores dos 4 países utilizaram o mesmo tipo de teste, particularmente sensível, e com um range de avaliação muito amplo, capaz de “não achatar” os dados relativos a limiares elevados de anticorpos no sangue, de modo a poder também comparar respostas com amplitudes diferentes.

Uma colaboração de longa data

O grupo Techint, um conglomerado industrial de empresas com mais de 75 mil funcionários em todo o mundo, participou de um projeto de pesquisa científica em parceria com a Humanitas — um hospital altamente especializado e um centro de pesquisa e ensino internacionalmente reconhecido. A parceria contribuiu para o setor de pesquisas médicas e ofereceu resultados concretos às comunidades onde as empresas do grupo estão presentes sobre a eficácia das vacinas contra a Covid-19.

Como parte do grupo Techint, Humanitas também forneceu orientações médicas precisas sobre a doença e sobre as vacinas disponíveis durante a pandemia de Covid-19, além de compartilhar sua experiência por meio de guias de prevenção e iniciativas relacionadas à saúde e bem-estar voltadas para os funcionários do grupo.

Fonte: Medicina S/A

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