Marketing Médico

Paciente 5.0: A revolução da experiência do paciente

A constante evolução do paciente impõe uma transformação profunda nas formas de atendê-lo e se relacionar com o público. Conheça o impacto da era digital na área da saúde, os domínios da transformação digital nos negócios e o conceito de Paciente 5.0.

Equipe Amigo

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19 Jun
24
Atualizado em
19 Jun
24
8 min de leitura

A revolução da tecnologia digital está presente no dia a dia em todas as frentes. Das mudanças comportamentais ao novo contexto de carreiras profissionais, nada escapa ao processo de digitalização, que costuma trazer velocidade ao fluxo de informações e acesso fácil por meio de variados dispositivos em conexão.

Para facilitar a compreensão de como o cenário corporativo vem sendo impactado pela revolução digital, alguns pensadores criaram o conceito de Mundo VUCA, relacionado aos imprevistos e à rapidez com que as mudanças acontecem nos mercados. 

Traduzido para o português, o termo VUCA é um acrônimo que designa:

V - Volatility (volatilidade)

U - Uncertainty (incerteza)

C - Complexity (complexidade)

A - Ambiguity (ambiguidade)

A volatilidade refere-se às constantes e rápidas mudanças no mercado, que exigem das empresas atitudes ágeis, já que as práticas se tornam obsoletas com maior velocidade. O conceito de incerteza está relacionado à volatilidade, já que com mudanças a todo momento, tudo é mais imprevisível. A complexidade considera a quantidade de fatores envolvidos na análise de um contexto, como questões culturais, locais, globais, financeiras ou tecnológicas. Por fim, a ambiguidade é fruto de todos os conceitos acima, observando que a quantidade de variáveis somada à dificuldade de compreensão, pode fazer com que mais de uma visão seja possível sobre os mesmos fenômenos.

O termo transformação digital designa o processo de utilização de ferramentas digitais para resolver problemas tradicionais, como queda no desempenho, produtividade e eficácia, e também, para aumentar as possibilidades de serviço, entregando novas funções e experiências aos clientes. 

A transformação digital, naturalmente, impacta diretamente a área da saúde. A era da saúde digital, muitas vezes chamada de “e-health”, é baseada na convergência de diversas tecnologias que utilizam as formas digitais para melhorar a área em diversos aspectos, como o atendimento médico, tratamentos inovadores, gestão de negócios em saúde e, sobretudo, experiência do paciente aprimorada.

O ambiente digital consolida cada vez mais uma medicina ligada à internet, que se vale de tecnologias avançadas da informação, ferramentas wireless, robótica, inteligência artificial, realidade virtual, modelagem 3D e interoperabilidade de dados. É comum observar tais facilidades nos mais variados serviços prestados cotidianamente, como teleconsultas, diagnósticos detalhados, prontuários eletrônicos, agendamentos e monitoramento a distância.

Ao olhar para usos não tão comuns, mas já importantes para a área, pode-se encontrar a impressão 3D e a realidade aumentada auxiliando cirurgiões na organização de um procedimento cirúrgico. Dispositivos vestíveis (wearables), como smartwatches, ou tecnologias implantáveis (insideables), também podem ajudar a monitorar indicadores fisiológicos e bioquímicos, prevenindo agravamento de quadros problemáticos. Além disso, a utilização de IA’s está a serviço da prevenção de doenças, construção de diagnósticos mais precisos e análise de grandes volumes de dados para auxiliar na tomada de decisão. 

De forma geral, a tecnologia está diretamente relacionada ao desenvolvimento da saúde e é capaz de revolucionar não somente tratamentos, mas também a relação entre médicos e pacientes. Além de permitir uma infinidade de benefícios para a rotina e gestão médica, as novas tecnologias promovem a melhoria da experiência do paciente, permitindo que sua perspectiva seja observada e priorizada nas decisões tomadas em clínicas e consultórios.

As estruturas do setor de saúde estão cada vez mais voltadas para garantir a satisfação e as expectativas dos pacientes. Os termos “Saúde 5.0” e “Paciente 5.0” abordam a transformação da área, que agora contempla muito mais do que procedimentos médicos, incorporando a experiência do paciente como peça chave para os resultados dos negócios. O conceito não sugere nada que soe futurista, é uma realidade vigente, que demanda de médicos e demais profissionais de saúde novas habilidades de gestão e atendimento.

Transformação Digital: 5 domínios em mutação

Ao traçar uma análise geral sobre as mudanças em processo a partir da tecnologia digital, é possível evidenciar a rapidez com que a informação transita, fazendo com que o volume de informações seja sempre maior. Tal intensidade torna as pessoas mais distraídas e exigentes. Além disso, as facilidades trazidas por produtos e serviços automatizados oferecem uma comodidade antes jamais imaginada, fazendo com que empresas se vejam forçadas a suprir demandas complexas de seus clientes.

Segundo o livro "Transformação Digital: repensando o seu negócio para a Era Digital", de David L. Rogers, há cinco domínios estratégicos em mutação contínua que merecem atenção, principalmente, por parte de quem atua no mundo corporativo. A partir de uma leitura contextual sobre clientes, competição, dados, inovação e valor, é possível extrair princípios gerais que auxiliam o posicionamento e as estratégias de empresas com foco no sucesso do negócio. Na sequência, cabe pontuar as principais mudanças envolvendo os domínios citados:

Cliente

Clientes do cenário contemporâneo dispensam a passividade enquanto comportamento. Cada vez mais os usuários finais das soluções se conectam e interagem com a marca, além de se influenciarem reciprocamente, ajudando a pavimentar a reputação das empresas. A presença de ferramentas digitais muda a maneira como clientes descobrem, avaliam, compram, usam produtos, compartilham suas impressões e se conectam. Não à toa, olhar e valorizar os clientes é cada vez mais importante.

Competição

Normalmente, competição e cooperação são vistos como fundamentos opostos, já que empresas cooperavam com parceiros de sua cadeia de fornecimento e competiam com marcas que ofereciam produtos similares. Agora, é possível, por exemplo, que uma empresa tenha concorrentes assimétricos, empresas que oferecem valores concorrentes, mesmo não atuando no mesmo segmento. É comum também que empresas tradicionalmente rivais cooperem devido a seus modelos de negócio interdependentes.

Dados

Até um tempo atrás, dados eram provenientes de pesquisas e pastas físicas armazenadas em armários. Com as mídias sociais, dispositivos portáteis e canais de comunicação das empresas, há a possibilidade de se acessar um volume grande de dados não estruturados, que podem ser agrupados, processados e transformados em ferramentas de auxílio às decisões estratégicas. Hoje, os dados são fundamentais para todos os setores de uma empresa, pilares de sua organização e posicionamento.

Inovação

Tradicionalmente, a inovação estava relacionada aos produtos acabados. Como testes de mercado eram difíceis, as decisões sobre inovação se baseavam em intuição e experiência dos decisores. Atualmente, nas empresas que utilizam conceitos avançados de tecnologia, a inovação se baseia no aprendizado contínuo, produtos são construídos mediante repetições sucessivas, dentro de processos pré-estabelecidos que reduzem custo financeiro e melhoram o aprendizado organizacional sobre o produto e sobre a empresa. 

Valor

Habitualmente, negócios de sucesso são os que carregam propostas de valor claras, buscando se diferenciar no mercado por preço, marca, melhor serviço, etc. A transformação da era digital impõe às empresas que seus valores não sejam imutáveis e que possam evoluir constantemente a partir das tecnologias, ampliando a proposta de valor aos clientes.

Paciente 5.0

Mudanças de comportamento não ocorrem do dia para a noite. São processos lentos e silenciosos que se instauram timidamente até se tornarem comuns. Seus efeitos se alastram pela vida social, política, econômica e cultural. Normalmente, acontecem de acordo com as mudanças tecnológicas do momento.

Em decorrência da era digital, é possível observar movimentos políticos surgindo em redes sociais digitais, discussões de interesse vivaz em setores regulados, novos modelos de negócio, além da comunicação interpessoal cada vez mais em tempo real. Em termos comportamentais, é possível perceber três grandes padrões sendo instaurados de modo  contínuo.

O primeiro se refere à busca pela hipererficiência. Um bom exemplo é a crescente busca por aplicativos que calculam trajetos urbanos, justamente porque em cada ação cotidiana, as pessoas buscam decisões com maior segurança e assertividade. Em relação à área de saúde, clientes demandam interfaces intuitivas, amigáveis, que permitam filtrar dados e acessar informações com velocidade para a saúde pessoal ou da população.

Um segundo padrão observado aponta para a maior conexão entre pessoas. É comum perceber a criação de grupos de colaboração e assistência virtual relacionados à saúde, assim como as pessoas se organizam para trocar informações sobre produtos de entretenimento, como um filme, ou série. Um terceiro padrão está relacionado à busca pela personalização no digital. Do mesmo modo que usuários querem ter uma experiência única numa transação de e-commerce, também demandam a personalização dos serviços de saúde.

Após a apresentação de todo esse contexto de modificações, torna-se mais fácil perceber o quanto a relação entre médicos e pacientes foi afetada. A tecnologia digital possibilita a transformação de procedimentos que vão do agendamento ao tratamento de doenças, passando pelo contato,  acompanhamento mais constante e pelo bom relacionamento com os pacientes. Nesse sentido, estratégias de Marketing e Comunicação são incorporadas pela gestão médica, tornando os atendimentos mais humanizados, claros e ágeis.

O conceito de Paciente 5.0, exposto por Marcelo Casado, CGO da Amigo Tech, define o novo perfil de paciente como informado, perspicaz e exigente na gestão de sua saúde. A expressão se refere à evolução do papel do paciente no contexto digital, agora com acesso à informação de forma ágil e constante e com mudanças profundas na forma de se comportar e interagir.

O Paciente 5.0 é hiperconectado à informação, [????]. A perspicácia garante a avaliação contínua das opções de saúde, fundamentando escolhas em resultados e qualidade observada. Tudo isso converge para a exigência do novo paciente, que espera alta qualidade de atendimento, personalização e inovação nos cuidados.

Autonomia e engajamento são dois comportamentos cada vez mais comuns nos pacientes desse novo cenário, com acesso a uma abundância de informações sobre doenças, tratamento, estilos de vida saudável por meio de páginas na internet ou aplicativos de saúde. Tal conhecimento torna suas decisões mais bem empoderadas e fundamentadas.

Com o novo consumidor consciente e atualizado, quem presta serviços na área de saúde precisa promover experiências positivas, humanas e personalizadas ao longo da jornada de seus pacientes.

A transformação do paciente em consumidor

Durante muito tempo da história, prestadores de saúde não enxergavam pacientes como consumidores. O foco dos profissionais era somente o tratamento médico e pouco valor se dava à experiência do usuário. Com a evolução do mercado, e todas as transformações observadas na tecnologia e comportamento, é essencial reconhecer o paciente como consumidor. Estudos da Harvard Business Review mostram que clínicas que dão prioridade a experiências centradas no paciente têm desempenhos melhores no mercado.

Dentre os fatores que mais impactam a experiência do paciente, facilitando o engajamento e fidelização, é possível destacar:

  • Cuidado contínuo conectado: pacientes esperam acompanhamento integrado, com acesso fácil a todos os seus dados em uma única plataforma.
  • Uso de tecnologia: A inovação tecnológica em diagnósticos e tratamentos transmite a ideia de compromisso com qualidade e eficácia dos cuidados.
  • Experiência integrada: a satisfação do paciente é resultado de todo o processo, das facilidades de acesso aos procedimentos até o acolhimento de necessidades emocionais. Tudo importa para a experiência total. 
  • Comunicação personalizada: A proposta de valor transmitida de forma segura e o atendimento personalizado promovem a sensação de exclusividade e compreensão, tornando o paciente um fã da marca.

A adaptação ao paciente 5.0 demanda mudança de abordagem e oferta de serviços. Para tanto, é indispensável o entendimento e incorporação das inovações de tecnologia e valores. Além disso, aplicativos de saúde, sites, dispositivos vestíveis e outros tantos recursos ajudam na rotina de monitoramento remoto da saúde e no autogerenciamento dos pacientes.

Ao considerar a lógica do atendimento centrado no paciente, os negócios na área de saúde devem contar com:

  • Proposta de valor centrada no paciente - cuidado contínuo e abrangente;
  • Processos ágeis e personalizados - simplicidade e conexão entre as etapas;
  • Tecnologia de última geração - inovação para conectar pessoas, processos e jornadas;
  • Pessoas capacitadas e comprometidas - equipes treinadas e engajadas com as demandas dos pacientes. 

Cabe aos profissionais de saúde o aprimoramento de suas abordagens, que devem prezar pela otimização de demandas, em sincronia com a evolução dos espaços de clínicas e consultórios, cada vez mais equipados e pensados para uma boa experiência do paciente em todas as fases de sua jornada. Vale também destacar a importância da humanização em qualquer momento e procedimento da relação médico-paciente.

Assim, haverá conformidade com o contexto de saúde atual e melhor preparação para os próximos cenários. Afinal, a tecnologia não para de evoluir, e o comportamento humano muito menos.

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Finanças

Transformações no comportamento dos pacientes destacam a necessidade de diversificar as opções de pagamento. Descubra os métodos de pagamento mais comuns e os principais benefícios do uso de cartão de crédito para a gestão financeira de clínicas médicas.

As novas tecnologias trazem facilidades para o atendimento médico, diagnóstico e tratamentos, mas também é capaz de dar eficiência e maior organização aos processos de gestão de serviços na área de saúde. A gestão de pagamentos, por exemplo, é uma área que foi bastante transformada nos últimos anos com as várias formas de pagamento que surgiram no intuito de conferir rapidez ao processo e integração das informações relacionadas.

A revolução da tecnologia também trouxe mudanças significativas em termos de comportamento. O paciente 5.0, perspicaz e exigente, busca ser tratado como um consumidor dos serviços de saúde. Dentro dessa lógica, quer ter as facilidades de pagamento que melhor se conectam com seus hábitos e preferências.

Diversificar as formas de pagamento em serviços de saúde é, então, preparar o seu negócio preparado para lidar com os novos perfis de pacientes e com processos de gestão cada vez mais integrados e eficientes.

Por que diversificar as formas de pagamento em uma clínica médica?

Formas de pagamento são os modos como sua clínica pode receber pagamentos de pacientes. Em um mundo cada vez mais digitalizado, é natural que as pessoas utilizem menos dinheiro em espécie durante suas rotinas e utilizem mecanismos mais práticos de pagamento, na maioria das vezes por smartphones.

O hábito de esperar em agências bancárias para pagar ou sacar está sendo cada vez menos observado. Do mesmo modo, é incomum e antiquado clínicas ou consultórios exigirem dos pacientes pagamentos em espécie.

Uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) indica que no ano de 2023 foram realizadas quase 42 bilhões de transações por PIX no Brasil, número 75% maior do que no ano anterior. O volume de movimentações é maior do que as de cartão de crédito e débito, boletos, TED (Transferência Eletrônica Disponível), Documento de Crédito (DOC), cheques e TEC, que juntas, somaram quase 39,4 bilhões de operações.

Conforme estudo realizado pela Distrito Dataminer, 52% da população brasileira utiliza cartão de débito e 46% o cartão de crédito. Em perspectiva, o uso de dinheiro em espécie diminui enquanto o uso de cartão de crédito aumenta ao longo dos anos. 

As mudanças de comportamento relacionadas ao processo de pagamento nos últimos anos apontam para um perfil de paciente cada vez mais empoderado, que exige, além de um bom atendimento, uma experiência satisfatória ao longo de toda a sua jornada com a clínica, desde o agendamento até o pós -atendimento. 

É possível destacar algumas das principais vantagens de oferecer várias formas de pagamento em clínicas médicas:

• Atrair e fidelizar pacientes

Divulgar possibilidades variadas de pagamento pode atrair pacientes. Oferecer e garantir um processo de pagamento simples pode tornar os pacientes fidelizados à sua clínica. Além disso, toda a facilidade demonstra profissionalismo e eleva a satisfação dos pacientes com a sua clínica, sobretudo quando as formas de pagamento são adequadas às características e necessidades de seu público.

• Diminuir a taxa de inadimplência

Quando pagamentos automáticos ou parcelamentos via cartão de crédito são realizados, a clínica registra uma menor taxa de inadimplência, o que garante maior segurança financeira para o negócio.

• Aumentar previsibilidade financeira 

Toda a gestão financeira de sua clínica é beneficiada quando há um alinhamento das formas de pagamento com ferramentas de controle financeiro. A velocidade de cruzamento dos dados, integrando diversos setores do negócio, pode ajudar a elevar sua saúde financeira, possibilitando decisões mais estratégicas a longo prazo.

• Dar segurança ao processo de pagamento

Os riscos de cair em golpes ou erros no processo de pagamento são reduzidos significativamente quando há possibilidades diversas de pagamento, sobretudo utilizando as ferramentas digitais. A segurança é aumentada tanto para o paciente, que não precisa mais transitar com dinheiro em espécie, como para a clínica, que automaticamente pode cobrar e receber pelos serviços. 

Métodos de pagamento mais comuns 

Pagamentos em dinheiro ainda são recorrentes em boa parte das clínicas médicas brasileiras, mas outras formas, vinculadas às tecnologias digitais, estão cada vez mais presentes e podem ser encaradas como vantagens competitivas por gestores de clínicas e consultórios.

Dentre as formas mais comuns, destacam-se:

• Cartões de débito e crédito

Cartões de débito e crédito são formas de pagamento em que os valores são debitados na hora ou ao longo do tempo, sempre de forma automática. Ao contrário de carnês ou cheques, com cartões a clínica tem a garantia de que irá receber pelos serviços, além de oferecer maior praticidade ao processo.

• Boleto bancário

Boleto é uma forma de pagamento simples, que envolve pouca burocracia. Há a possibilidade de ser gerado de modo automático ou pagar à vista no prazo que foi estabelecido. Como o pagamento não é instantâneo, muitas clínicas têm restrição ao boleto, já que dificultam o controle de finanças.

• Pagamentos online ou por meio de links

Pagamentos por meio de links, conhecidos como pagamento online, permitem o faturamento à distância e o compartilhamento através de WhatsApp, SMS, e-mail, ou alguns outros canais. Para simplificar e integrar as informações é importante que a clínica ou consultório conte com um sistema de gestão que contemple tais formas de pagamento.

• TEF (Transferência Eletrônica de Fundos)

Esta forma de pagamento é realizada através da transferência de valores de uma conta para outra e acontece à vista, mesmo que o faturamento não aconteça na mesma hora, já que, quando feito para bancos diferentes ou em feriados, a transação pode ser finalizada horas depois. Outra característica importante é que a TEF costuma ter taxas altas, trazendo custos para o financeiro de uma clínica médica.

• PIX

O PIX é uma tecnologia de transferência financeira imediata desenvolvida pelo Banco Central. Para transferir ou cobrar algum valor, basta disponibilizar uma chave PIX, que pode ser um número de telefone, e-mail, CNPJ/CPF, código de pagamento específico ou um QR code para leitura através do smartphone. As transações via PIX são totalmente gratuitas entre pessoas físicas, mas taxadas para pessoas jurídicas, como clínicas médicas. 

Além dessas formas de pagamento mais utilizadas, é importante estar atento às evoluções de comportamento e tecnologia que trazem algumas outras tendências na forma como são realizadas essas operações financeiras. O mobile payment, por exemplo, tem crescido com a integração dos serviços financeiros pessoais em aplicativos para celular. Outro exemplo destacável é o pagamento em criptomoedas, que são moedas digitais não rastreáveis que trouxeram novas perspectivas para a economia mundial.

Benefícios do pagamento via cartão de crédito para clínicas médicas

Nos últimos anos, as pessoas têm buscado formas alternativas de pagar por serviços na área de saúde. Naturalmente, buscam por opções mais flexíveis e com processos transacionais rápidos e fáceis de serem realizados. Desse modo, oferecer pagamento via cartão de crédito é uma das principais estratégias financeiras adotadas por clínicas médicas.

O cartão de crédito é uma das formas de pagamento mais indicadas para negócios na área de saúde, pois é plenamente utilizado pela população, além de ser uma forma garantida de receber dos pacientes, eliminando o risco de inadimplência. 

Na sequência, saiba os principais benefícios e características dessa forma de pagamento:

• Garantia de recebimento

Os serviços de cartão de crédito oferecem para clínicas a garantia de recebimento por serviços realizados. Após a cobrança feita, o valor é descontado automaticamente da conta do paciente, independente de o pagamento ser à vista ou parcelado. Com isso, os gestores de clínicas podem ficar mais tranquilos quanto ao recebimento, mesmo que os pacientes não façam o pagamento.

• Cobrança recorrente

Ao contrário do cartão de crédito, com pagamento parcelado que desconta o valor total do limite do cartão, uma cobrança recorrente desconta um valor fixo mensal, sem comprometer o limite total do cartão. Isso traz facilidade para o paciente e, naturalmente, torna o seu negócio muito mais atrativo.

• Controle orçamentário 

Saber o orçamento disponível dos meses seguintes ou do ano é um benefício fundamental para a boa organização financeira de clínicas médicas. Com o pagamento via cartão de crédito com cobranças recorrentes, o negócio pode contar com o valor previsto, planejar e tomar decisões mais assertivas. Não há riscos de a cobrança não acontecer, pois é feita automaticamente no cartão do paciente durante o período definido. 

• Diminuição de cancelamentos de consultas

Com o pagamento via cartão de crédito, os pacientes podem parcelar valores de consultas ou demais procedimentos. Isso gera uma espécie de compromisso com os procedimentos agendados, pois o investimento já foi feito, o que diminui a chance de cancelamentos e desorganização na agenda da clínica.

• Facilidade para os pacientes

O uso de cartões de crédito é plenamente difundido no país. De acordo com dados do Banco Central, o número de cartões ativos no Brasil é maior do que o dobro da população ocupada, somando 212 milhões. O volume pode ser explicado pela praticidade que o método oferece aos usuários, como não andar com dinheiro ou enfrentar filas em bancos e lotéricas para pagar faturas. Além disso, a possibilidade de parcelar compras facilita o pagamento de serviços com valor elevado, o que é comum em clínicas especializadas.

Uma solução integrada de gestão financeira

Além de inúmeros benefícios para o paciente, o cartão de crédito promove um processo de cobrança e recebimento simples e rápido  para clínicas. Para garantir ainda mais agilidade e organização dos processos financeiros, é fundamental contar com um sistema de gestão que centralize todos os processos de agendamento e atendimento de forma integrada às informações financeiras. 

Atualmente, graças ao avanço da tecnologia na área de saúde e de finanças, é possível utilizar ferramentas que transformam processos complexos em ações intuitivas e ágeis. Após o pagamento com o cartão de crédito, o sistema é capaz de registrar e identificar a entrada do valor, autorizando o procedimento médico. Quando se trata de um pagamento recorrente, o sistema identifica os valores mensais, com data de vencimento e parcelas restantes. Assim, é possível acompanhar e realizar todas as movimentações dentro da mesma plataforma.

O Amigo Pay é uma solução financeira do Amigo que integra dados de vários setores de sua clínica, inclusive do agendamento e atendimento, tornando o processo de cobrança, recebimento e pagamentos simples e muito ágil. Com poucos cliques é possível realizar várias ações e ter uma rotina de gestão otimizada.

4
Sep
24
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Segurança

Assinatura digital para médicos moderniza a gestão de documentos, garantindo agilidade, segurança e conformidade. Valide prontuários, receitas e laudos com uma solução criptografada que otimiza processos e melhora a experiência do paciente.

Realizar a gestão de documentos pode ser difícil sem uma ferramenta integrada. Entenda o conceito, procedimentos de uso e principais benefícios da assinatura digital para médicos.

Um dos grandes benefícios trazidos pelas novas tecnologias para a área de saúde é a agilidade na gestão de documentos. Processos burocráticos que poderiam levar semanas e até meses para serem finalizados, hoje podem ser concluídos muito mais rapidamente, às vezes em tempo real.

A assinatura digital para médicos representa um avanço para a área de saúde, com significativa facilidade para a rotina dos profissionais e pacientes. O recurso começou a ter respaldo jurídico em 2001 por Medida Provisória, mas somente durante a pandemia do Covid-19, com a Lei n.º 14.510/2022, essa e outras ferramentas foram objeto de lei.

Acompanhe nos próximos tópicos como a assinatura digital pode ser uma grande aliada da boa gestão de clínicas na atualidade.

O que é assinatura digital?

Assinatura digital é uma ferramenta capaz de validar documentos eletrônicos, como receitas médicas, atestados, laudos e tantos outros registros fundamentais para diversos procedimentos na área de saúde. Ao contrário de assinaturas em papel, a versão digital conta com chaves criptográficas específicas para cada médico, o que dificulta consideravelmente a falsificação.

Para que uma clínica ou consultório funcione de maneira correta e ofereça aos pacientes boa qualidade dos serviços, é indispensável a gestão de documentos, que consiste no envio, coleta e organização de assinaturas. A ferramenta digital torna simples e seguro o envio e recebimento de documentos, conferindo agilidade ao processo.

Alguns recursos necessários para utilizar a assinatura digital:

• Chave pública e privada

A chave pública pode ser compartilhada para verificação de autenticidade da assinatura digital. Já a chave privada, pertence ao titular do certificado e é usada para assinar documentos.

• Certificado digital

Documento onde são armazenadas as informações sobre o titular, a chave pública e a entidade que emite o certificado.

• Token

Dispositivo físico (USB ou cartão) em que é armazenada a chave privada.

• Infraestrutura de Chave Pública (PKI)

A assinatura digital está fundamentada em uma infraestrutura de chave pública para validação dos documentos. A KPI reúne entidades para regulação, emissão, gerenciamento e revogação de certificados.

Deseja saber o passo a passo para utilizar uma assinatura digital e trazer eficiência operacional para sua clínica?

→ Quero saber como ter uma assinatura digital

Quando utilizar a assinatura digital para médicos?

Qualquer documento para realização de algum procedimento de atendimento, administrativo ou para atestar conformidade com regras estabelecidas por uma clínica, pode ser emitido e validado mediante assinatura digital. Confira na sequência os principais documentos que podem ser assinados digitalmente:

• Prontuário eletrônico: principais informações do histórico médico, diagnósticos feitos, tratamentos, exames, consultas, etc.;
• Receituários: prescrição de medicamentos aos pacientes, contendo detalhes sobre duração do tratamento e dosagem;
• Solicitação de exame: pedidos para exames laboratoriais ou de imagem (radiografias e ressonâncias magnéticas);
• Atestado médico: certificação de uma condição clínica, que pode ser direcionado para instituições de ensino e empregadores.
• Laudo: documento que contém a descrição completa dos elementos encontrados em exames;
• Formulário de consentimento: documento para que pacientes ou responsáveis autorizem tratamentos, cirurgias e outros procedimentos mais delicados.
• Termo de conformidade legal: documento que comprova o cumprimento de regulamentações e padrões de segurança (licenças, autorizações, permissões);
• Contratos de trabalho: documentos para admissão ou demissão de funcionários (médicos, enfermeiros, administrativos);
• Relatório Financeiro: registro contábil que contempla as despesas, receitas e pagamentos feitos pela clínica;
• Pedido de autorização de seguro de saúde: solicitação usada para obter autorização de planos para procedimentos ou tratamentos específicos.

Além desses, outros documentos podem ser validados por assinatura digital, como histórico familiar e pessoa do paciente, faturas e recibos, documentos de recursos humanos para treinamento ou avaliação de desempenho. A quantidade e o tipo de documento podem variar conforme o tamanho da clínica, regras do contexto local ou especialidades médicas utilizadas.

Diferença entre assinatura eletrônica e digital

Os conceitos de assinatura digital e eletrônica são relativamente próximos, mas contêm especificidades importantes para a operacionalização e segurança. A assinatura eletrônica pode envolver diversos métodos de assinatura digital, baseadas em código PIN ou biometria. A segurança varia conforme o método utilizado, alguns menos seguros do que a assinatura digital convencional. A conformidade legal deste tipo de assinatura costuma depender do método escolhido e das especificidades locais.
Já a assinatura digital utiliza criptografia para gerar assinatura única correspondente a cada documento. A segurança é muito mais completa do que a assinatura eletrônica, já que usa chaves públicas e privadas de autenticação. Assim, possui uma aceitação legal muito maior, geralmente reconhecida como equivalente à assinatura em papel.

10 Benefícios da assinatura digital para clínicas médicas e profissionais de saúde

Dentre inúmeros benefícios da assinatura digital para médicos, seja em clínicas ou para profissionais autônomos, é possível destacar alguns que são mais recorrentes e determinantes para a garantia dos procedimentos e entrega de uma experiência melhor aos pacientes.

• Menos papel

Sem a impressão de documentos, há economia financeira e menor impacto ambiental;

• Otimização de tempo

Os documentos podem ser assinados de forma instantânea, conferindo celeridade aos procedimentos;

• Segurança no armazenamento

Normalmente os documentos ficam armazenados em nuvens com robustos sistemas de segurança e possibilidade de backup;

• Redução de erros

A assinatura digital evita problemas como a ilegibilidade de uma assinatura manual ou a perda de documentos;

• Eficiência operacional

Os processos da clínica se tornam automatizados, trazendo celeridade para as operações.

• Melhoria da experiência do paciente

O tempo do paciente também é otimizado, com o envio e recebimento ágil de documentos;

• Acessibilidade

Os documentos podem ser acessados e assinados de qualquer lugar ou dispositivo;

• Ganho de espaço

Com o armazenamento em nuvem, não há a necessidade de um espaço físico para guardar documentos;

• Integridade dos documentos

As tecnologias de segurança garantem que os documentos não podem ser alterados após a assinatura;

• Registro de auditoria

É possível identificar a autoria e a data da assinatura, facilitando em questões judiciais.

Conclusão

Inegavelmente, a assinatura digital favorece a boa qualidade da prestação de serviços na área de saúde, trazendo benefícios para as finanças e a imagem do negócio.
Para implantar essa ferramenta na rotina de uma clínica é fundamental entender as necessidades do negócio, já que podem determinar o método de assinatura.
Também dispor de uma plataforma confiável, com tempo e domínio de atuação na área de saúde, que possa prestar um serviço seguro e integrado a outros recursos digitais importantes para o funcionamento da clínica.

Descubra como transformar a rotina de sua clínica com a praticidade e segurança de uma assinatura digital.

→ Como implementar a assinatura digital em minha clínica?

28
Aug
24
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Jornada Médica

Escolher uma especialidade médica requer considerar fatores como demanda de mercado, remuneração, rotina, tipo de público e afinidade pessoal. Além disso, é essencial planejar o futuro profissional e pessoal e buscar conselhos de profissionais experientes para tomar a melhor decisão.

Saiba o que você deve analisar antes de escolher uma especialidade médica

Escolher uma especialidade é apenas uma das grandes decisões que o médico deve tomar antes de iniciar sua longa caminhada profissional.

Ela tem como objetivo conferir o título de especialista ao profissional, algo que é bastante valorizado não só no mercado de trabalho, mas também pelos pacientes que buscam um atendimento diferenciado.

Entretanto, o futuro médico deve considerar vários fatores antes de escolher sua especialidade.

Por isso, para ajudar aqueles que ainda estão indecisos e precisam de uma ajuda, desenvolvemos um conteúdo com algumas dicas do que achamos importante analisar.

Especialização x Residência médica

Antes de escolher uma especialidade, é importante entender todos os caminhos possíveis que o aluno pode seguir.

As duas opções são os cursos de especialização e a residência médica.

Há várias diferenças entre elas, como carga horária das aulas, reconhecimento acadêmico e até mesmo o lado financeiro.

Fizemos um quadro que mostra algumas das particularidades de cada uma.

Sabendo dessas diferenças básicas, o estudante já pode se planejar e se programar para o caminho que melhor atenda seu planejamento de carreira.

Após tomar essa decisão inicial, outros aspectos importantes a serem analisados são:

  • Demanda e oferta de profissionais;
  • Remuneração;
  • Carga horária; e rotina
  • Tipo de público;
  • Afinidade durante a graduação
  • Local de trabalho
  • Formato de contratação (dependendo da especialidade, há uma demanda maior por CLT ou PJ. Qual formato você deseja ser? Esse formato vai de acordo com a especialidade que você deseja?
  • Local da residência ou da especialização que deseja fazer
  • Planejamento pessoal
  • Dica extra: falar com profissionais de cada especialidade 

Importante lembrar que os pontos acima não devem ser analisados levando em consideração apenas as atividades ou matérias com as quais se tem afinidade.

É fundamental também excluir aquilo de que não se gosta e que não se deseja enfrentar no dia a dia.

Como escolher uma especialidade médica

Agora que já mostramos os pontos mais importantes que vamos abordar neste guia, está na hora de falar sobre cada um e como eles são importantes para a tomada de decisão.

Devemos considerar também que muitas vezes o estudante já entra no curso de medicina com uma especialidade definida. Mas aos poucos, conhecendo melhor cada área, essa decisão muda.

E isso não está errado.

Existe um mundo dentro da medicina e quanto mais você “viajar” por todas as áreas, mais fácil identificar a que mais se adequa ao seu perfil.

Demanda e oferta de profissionais

Assim como em toda profissão, o mercado de trabalho terá uma oferta e demanda por profissionais de cada área. 

Além disso, vale considerar também que essa questão pode variar de região para região.

Ou seja, em sua cidade uma determinada especialidade pode não ter tanta oferta de trabalho. Mas em outro local (cidade ou estado) o cenário pode ser diferente.

Por isso, antes de considerar ou descartar uma especialidade, faça uma análise um pouco mais ampla do contexto de oferta e demanda e como você pode se adequar a essa realidade.

Vale a pena salientar que a oferta e demanda também vai impactar na remuneração do médico especialista. E esse é o nosso próximo ponto a ser analisado.

Remuneração

Conhecer a remuneração média de cada especialidade é fundamental para saber se ela atende a suas expectativas.

Entretanto, escolher uma área apenas pelo salário não é recomendado.

Imagine você dia após dia acordando para enfrentar uma rotina que não deseja apenas por questões financeiras…

Sua carreira como profissional da saúde será longa, então leve em consideração o salário apenas como um dos pré-requisitos, e não como ponto determinante.

Carga horária e rotina

Esse é um ponto muito importante pois muitos médicos quando começam a atuar na área de sua especialização podem acabar se frustrando com a rotina de atendimentos.

Isso não está apenas relacionado à carga horária, mas também ao formato do serviço.

E o que queremos dizer com isso?

Você deve considerar se deseja uma rotina mais controlada, como pacientes que marcam hora para serem atendidos. Ou então se prefere emergência e situações mais inesperadas.

Tudo isso deve ser levantado pois muitas dessas situações podem variar de acordo com a especialidade médica.

Tipo de público

Pode parecer que não, mas os pacientes também vão acabar interferindo em sua escolha. Isso porque o tipo de público que é mais atendido pode variar segundo a área.

Se você não tem afinidade com crianças, por exemplo, a pediatria pode não ser a melhor opção.

E idosos: você gosta de atender? Bebês, jovens, adultos, pacientes em estado terminal, em situação grave precisando de atendimento de urgência…

Muitos são os contextos do público com o qual você irá se relacionar e eles também devem ser observados.

Afinidade durante a graduação

Muitas pessoas escolhem a medicina justamente por já terem afinidade durante a vida escolar com algumas matérias e estudos relacionados à saúde.

E na universidade o cenário é o mesmo.

Ao escolher uma especialidade, você deve observar quais disciplinas mais chamaram a sua atenção, quais você mais gostou de estudar. Da mesma forma, assuntos nos quais você não teve muito interesse podem ser descartados. 

Local de trabalho

O local de trabalho também pode variar de acordo com a especialização do profissional. Portanto, veja o ambiente comum na área em que você deseja atuar.

Importante também considerar ambientes menos tradicionais, como eventos, setor público, acadêmico, empresarial ou forças armadas.

Conhecer todas as opções vai ajudar a encontrar a melhor alternativa para sua realidade, aumentando a chance de encontrar uma rotina que deixe você realizado profissionalmente.

Formato de contratação

O formato de contratação nada mais é do que o modelo de trabalho que você vai oferecer ao local de trabalho. Os mais comuns são o CLT, RPA ou PJ.

Para entender como funciona cada um deles, acesse esse conteúdo exclusivo em nosso blog.

Entender como funciona cada forma de contratação vai permitir que você veja se a especialidade de sua escolha se adequa a esse formato.

Se você deseja ser PJ, mas o modelo de contratação mais comum é o CLT, talvez seja melhor reconsiderar ou ver uma alternativa para se adaptar a outra realidade.

Local da residência ou especialização

O local em que você irá estudar também é muito relevante, pois muitas vezes a residência ou curso de especialização não existe onde você reside.

Dessa forma, uma mudança drástica muitas vezes se faz necessário, como ir para outra cidade ou estado.

Já para aqueles que escolhem um curso de especialização, há a opção do formato EaD, possibilidade inviável para os que desejam a residência.

Planejamento de vida

Essa análise é muito delicada, pois muitos alunos ou médicos recém-formados abrem mão de planos pessoais para focar no trabalho.

E você deve se perguntar: “onde eu desejo estar daqui a 5 ou 10 anos?”.

Responder essa pergunta vai permitir que você analise as especialidades que o ajudam a  alcançar determinados objetivos.

Por isso, não leve em consideração apenas aspectos profissionais, mas também sua vida pessoal dos próximos anos.

Dica extra: fale com profissionais da área

Para finalizar esse guia, nada melhor do que uma dica de ouro: falar com profissionais mais experientes, professores e pessoas que já passaram por diversas especialidades diferentes.

Ouvir e entender melhor a realidade de outras pessoas vai levá-lo ao curso que deixe você mais próximo da vida real que você almeja.

Anote, faça perguntas e tente extrair ao máximo as informações que vão fazer você entender se aquela área é ideal para seu perfil. Tanto pessoal quanto profissional.

E agora?

Para escolher uma especialidade médica é preciso analisar questões que vão além da sala de aula. Salário, ambiente de trabalho, planos pessoais e profissionais, tudo deve ser levado em consideração.

Entretanto, essa decisão não é simples, pois muitas vezes ela não impacta apenas a vida do aluno ou médico.

Por isso, não tenha pressa, estude tudo com calma pois esse é um momento importantíssimo que define o rumo de sua carreira.

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