Finanças

Precificação dos serviços na área de saúde: o que saber para cobrar valores adequados?

Aprenda como precificar serviços na área de saúde de maneira eficiente, equilibrando lucro e satisfação do paciente. Descubra os principais fatores que impactam a precificação e como uma gestão inteligente pode otimizar sua clínica ou consultório.

Equipe Amigo

Criador de conteúdo
15 Aug
24
Atualizado em
15 Aug
24
8 min de leitura

Precificar serviços na área de saúde é uma atividade que pode envolver diversos fatores e critérios, como custos fixos e variáveis, impostos, taxas de cartão, lucro, pró-labore, entre outros. É comum profissionais de saúde, pelo volume e complexidade de seus trabalhos, dedicarem pouco tempo para aperfeiçoar o modelo de gestão de seus negócios. Dominar a área de gestão é uma das melhores habilidades que um profissional de saúde pode ter, considerando que a estratégia de gerenciamento adotada e a definição precisa de preços são capazes de equilibrar uma boa margem de lucro com nível de satisfação elevado por parte do paciente.

Ao longo deste artigo você saberá como precificar bem serviços na área de saúde, de modo a garantir lucro adequado, sem abdicar da boa satisfação de seu paciente.

Fatores que impactam a precificação de um negócio na área de saúde

Antes de iniciar o processo de precificação de serviços oferecidos por clínicas e consultórios, é fundamental tomar conhecimento sobre características mais gerais do negócio, do mercado e da região.

Conheça o perfil de seus pacientes em potencial

Cada região traz características históricas e demográficas que devem ser levadas em consideração para entender a melhor estratégia de precificação em sua clínica ou consultório. De acordo com a área de atuação, pacientes podem estar dispostos a pagar mais ou menos por determinado tipo de procedimento, podem demandar serviços mais ou menos exclusivos.

Realize análises de mercado sempre que possível

É fundamental observar com determinada frequência o que está acontecendo no mercado em que sua clínica ou consultório atua. Desse modo, cabe aos gestores mensurar valores médios cobrados pela concorrência, tipo de serviços oferecidos, formas de pagamento, perfis de pacientes, estrutura oferecida, tendências do mercado e possibilidades de inovação tecnológica.

Controle os custos com infraestrutura e manutenção

Algumas perguntas relacionadas à operação da clínica ou consultório são indispensáveis para uma boa gestão, como: quanto é preciso investir em móveis, equipamentos e instrumentos utilizados nos procedimentos? Quanto é necessário para realizar a limpeza e manutenção de toda essa estrutura? Quais outros custos garantem o funcionamento do negócio, como energia elétrica, água e internet? Qual o custo com a folha de pagamento dos funcionários? Qual o custo tributário da operação do negócio?

Sem respostas objetivas sobre todos os custos básicos do negócio, é impossível estabelecer uma precificação saudável e adequada às suas características e necessidades, já que os custos precisam ser repassados, de algum modo, para os pacientes.

Mensurando e explorando o valor agregado pelos serviços médicos

Além dos custos para a realização dos procedimentos oferecidos por uma clínica, há outros aspectos simbólicos que devem ser observados ao longo do processo de precificação. Fatores como o tempo de atuação no segmento, experiência dos profissionais atuantes, imagem e reputação do negócio diante de seus clientes também agregam valor aos serviços prestados e podem ser incluídos nos preços aplicados.

Como montar a precificação adequada para sua clínica ou consultório?

O sucesso de uma clínica ou consultório médico depende de uma boa gestão, que, necessariamente, passa por uma estratégia de precificação adequada. Nesse sentido, observar características internas do negócio e externas, da concorrência, é uma tarefa indispensável para gestores, que deve acontecer de maneira recorrente e alinhada ao planejamento estratégico.

Para montagem de uma boa estratégia de precificação, é necessário compor uma simples equação que contém os seguintes elementos:

Custos Fixos: Despesas mensais ou anuais que não mudam com o número de atendimentos. Exemplo: aluguel, condomínio, CFM, IPTU, etc.

Custos Variáveis: Podem variar conforme o volume de atendimentos ou procedimentos, como insumos, medicações e medicamentos. Pela variação, o controle desse tipo de custo costuma ser bem mais difícil, já que exige um acompanhamento diário.

Impostos: É indispensável considerar os custos fiscais de cada procedimento.

Atendimento de retorno: Cada atendimento deve considerar o tempo de retorno e também insumos envolvidos no procedimento.

Lucro: É a receita que cabe ao negócio, seja como pró-labore ou investimento. É importante lembrar que o regime de Lucro Presumido é o mais utilizado por PJs na área médica. Tal enquadramento prevê lucro mínimo de 32%. Estando nessa modalidade, os negócios precisam aplicar 32% de margem de lucro, pelo menos.

O preço de um atendimento deve ser a soma dos custos fixos e variáveis, impostos, atendimento de retorno e a margem de lucro.

Atendimento = Custos fixos + Custos variáveis + Impostos + Atendimento de retorno + Margem de lucro

Conclusão

Para que a gestão da precificação de uma clínica ou consultório seja feita de forma organizada e integrada, é importante que o negócio conte com um sistema de gestão inteligente. O Amigo é uma ferramenta capaz de reunir as variadas informações, que podem estar espalhadas em setores diferentes (agendamento, atendimento, estoque, contabilidade, financeiro, etc.), cruzar dados automaticamente, e acessar relatórios que trazem uma visão completa do negócio, auxiliando na tomada de decisões estratégicas.

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Descubra como a gestão médica pode se tornar ainda mais eficiente.

O desenvolvimento tecnológico transpassa o setor de Tecnologia da Informação, beneficia absolutamente todas as áreas que envolvem uma clínica, consultório ou gestão de médicos especialistas ou recém-formados.

Vamos usar o caso de um médico autônomo. Seria muito mais simples se toda a sua gestão fosse automatizada por meio de um software, correto?

É importante explicar o cenário de um médico autônomo. 

Ele exerce a medicina de forma independente, sem estar vinculado a uma instituição ou empregador específico. Isso significa que o médico autônomo é responsável por gerenciar sua própria prática, incluindo o atendimento aos pacientes, a gestão administrativa e financeira do consultório, bem como a aquisição de materiais e equipamentos necessários para a prestação de serviços médicos.

A contabilidade médica é uma área que demanda procedimentos fiscais relacionados a suas finanças enquanto autônomo, ou até mesmo das clínicas, se for o caso. Por exemplo: imposto de renda, relatórios, adequação às leis vigentes, melhor forma de tributação nos seus impostos, entre outros.

E como você bem sabe, um planejamento financeiro bem-feito é um trampolim para o sucesso profissional, mas toma um bom tempo… É por essa razão que você precisa ter conhecimento nessa área, ou contar com a atuação de um profissional que lide com todas as burocracias, para que você foque no que mais importa: seus pacientes.

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Cada avanço de tecnologia para soluções médicas surpreende. A telemedicina é uma delas, que no pós-pandemia se consolidou e hoje beneficia muitos pacientes com mais facilidade e conforto.

Mas não para por aí, softwares de gestão foram desenvolvidos para colaborar com a rotina médica e ampliar a segurança de quem faz uso deles.

Novidades na tecnologia médica

Além dos softwares de gestão, recursos em nanotecnologia e o uso de Big Data têm se tornado muito frequentes. 

Atualmente existem estudos que nos levam a crer que muito em breve iremos conseguir criar órgãos sintéticos e eficientes em impressora 3D. Pode parecer absurdo num primeiro momento, mas basta olhar um pouco para o passado e perceber que há menos de 75 anos, em 1950, foi que se conseguiu realizar o primeiro transplante de órgãos, com segurança, da história.

Mas como o assunto que iremos tratar neste artigo são asvantagens de contar com uma tecnologia de gestão de saúde para médicos, separamos 3 delas para você ficar por dentro de como a indústria médica estará nos próximos anos. 

Vantagens das tecnologias de gestão

1.  Otimização de processos clínicos e hospitalares

É inegável que um dos maiores benefícios que as inovações trouxeram foi à gestão de clínicas e hospitais, principalmente à celeridade das etapas.

A realidade diária de uma clínica foi completamente alterada, porque processos burocráticos, lentos e manuais foram prontamente eliminados, transformando clínicas e hospitais em ambientes digitais. Também quase já não se utilizam papéis, as informações são todas digitalizadas e guardadas em um ambiente seguro, sendo acessadas com mais velocidade.

Claro que para isso acontecer é necessária a implementação do armazenamento em Cloud. Basicamente os dados e informações dos pacientes, desde a triagem até os resultados de exames, ficam armazenados online ou na nuvem, arquivados e transmitidos remotamente.

Por segurança, os dados armazenados são gerenciados e passam por um backup, assim o médico pode compartilhá-los com outros profissionais de saúde. Suponhamos que um clínico geral identificou uma alteração num exame de rotina e está desconfiado que o seu paciente possa estar com certa doença mais grave. Em milésimos de segundos ele pode encaminhar esses resultados para um médico especialista e ter um direcionamento mais preciso de como lidar com esse paciente.

É possível ter muito mais segurança para concluir diagnósticos e tratamentos.

2. Redução de custos em gestão

A gestão digital de clínicas e consultórios torna-se mais barata. É simples compreender, basta observar que com o armazenamento em Cloud o custo com servidores físicos reduz-se drasticamente.

A redução de custos não para por aí, uma vez que os dados ficam armazenados online, o custo com papelada se torna quase que desprezível. O custo com material humano também diminui, algumas funções perdem o sentido porque as ferramentas digitais otimizam o trabalho médico, e procedimentos manuais, rotineiros e repetitivos deixam de existir.

Olhando de outro ângulo, o trabalho fica muito fácil e ágil, com um índice de assertividade médica muito alto, o que significa dizer que as chances de erro médico caem drasticamente e, por consequência, os custos decorrentes disso também.

Já seria ótimo se a redução de custos fosse só até aqui, mas ainda é possível ir além.

Os recursos em tecnologia fazem o controle de estoque dos consultórios: o que comprar, quando comprar e quanto comprar para repor, sem exageros e sem desperdícios.

3. Excelente atendimento médico

A boa gestão através da tecnologia, permite um atendimento médico de excelência. As inovações nessa área permitem exames e diagnósticos assertivos, um tratamento mais eficaz, procedimentos menos invasivos e pronta recuperação.

A tecnologia em software faz uso de algoritmos que coletam dados, podendo inclusive prever uma possível enfermidade com base no padrão genético e nos últimos exames realizados pelo paciente.

Não basta detectar doenças, é preciso também prever e evitar que elas surjam, desenvolvendo um tratamento personalizado.

Investir em tecnologias para gestão médica é sem sombra de dúvida trazer qualidade de vida para médicos e pacientes.

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A assinatura digital é uma delas. Neste caso, trata-se de uma autorização exigida para a validar documentos eletrônicos. E, por esse motivo, é fundamental que se tenha um cuidado maior quanto à segurança dos dados dos pacientes.

Por lidar com dados pessoais classificados como “sensíveis” pela LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), a atenção deve ser redobrada nesse sentido.

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