Segurança

Assinatura digital para médicos: principais benefícios para a gestão de documentos

Assinatura digital para médicos moderniza a gestão de documentos, garantindo agilidade, segurança e conformidade. Valide prontuários, receitas e laudos com uma solução criptografada que otimiza processos e melhora a experiência do paciente.

Equipe Amigo

Criador de conteúdo
28 Aug
24
Atualizado em
28 Aug
24
8 min de leitura

Realizar a gestão de documentos pode ser difícil sem uma ferramenta integrada. Entenda o conceito, procedimentos de uso e principais benefícios da assinatura digital para médicos.

Um dos grandes benefícios trazidos pelas novas tecnologias para a área de saúde é a agilidade na gestão de documentos. Processos burocráticos que poderiam levar semanas e até meses para serem finalizados, hoje podem ser concluídos muito mais rapidamente, às vezes em tempo real.

A assinatura digital para médicos representa um avanço para a área de saúde, com significativa facilidade para a rotina dos profissionais e pacientes. O recurso começou a ter respaldo jurídico em 2001 por Medida Provisória, mas somente durante a pandemia do Covid-19, com a Lei n.º 14.510/2022, essa e outras ferramentas foram objeto de lei.

Acompanhe nos próximos tópicos como a assinatura digital pode ser uma grande aliada da boa gestão de clínicas na atualidade.

O que é assinatura digital?

Assinatura digital é uma ferramenta capaz de validar documentos eletrônicos, como receitas médicas, atestados, laudos e tantos outros registros fundamentais para diversos procedimentos na área de saúde. Ao contrário de assinaturas em papel, a versão digital conta com chaves criptográficas específicas para cada médico, o que dificulta consideravelmente a falsificação.

Para que uma clínica ou consultório funcione de maneira correta e ofereça aos pacientes boa qualidade dos serviços, é indispensável a gestão de documentos, que consiste no envio, coleta e organização de assinaturas. A ferramenta digital torna simples e seguro o envio e recebimento de documentos, conferindo agilidade ao processo.

Alguns recursos necessários para utilizar a assinatura digital:

• Chave pública e privada

A chave pública pode ser compartilhada para verificação de autenticidade da assinatura digital. Já a chave privada, pertence ao titular do certificado e é usada para assinar documentos.

• Certificado digital

Documento onde são armazenadas as informações sobre o titular, a chave pública e a entidade que emite o certificado.

• Token

Dispositivo físico (USB ou cartão) em que é armazenada a chave privada.

• Infraestrutura de Chave Pública (PKI)

A assinatura digital está fundamentada em uma infraestrutura de chave pública para validação dos documentos. A KPI reúne entidades para regulação, emissão, gerenciamento e revogação de certificados.

Deseja saber o passo a passo para utilizar uma assinatura digital e trazer eficiência operacional para sua clínica?

→ Quero saber como ter uma assinatura digital

Quando utilizar a assinatura digital para médicos?

Qualquer documento para realização de algum procedimento de atendimento, administrativo ou para atestar conformidade com regras estabelecidas por uma clínica, pode ser emitido e validado mediante assinatura digital. Confira na sequência os principais documentos que podem ser assinados digitalmente:

• Prontuário eletrônico: principais informações do histórico médico, diagnósticos feitos, tratamentos, exames, consultas, etc.;
• Receituários: prescrição de medicamentos aos pacientes, contendo detalhes sobre duração do tratamento e dosagem;
• Solicitação de exame: pedidos para exames laboratoriais ou de imagem (radiografias e ressonâncias magnéticas);
• Atestado médico: certificação de uma condição clínica, que pode ser direcionado para instituições de ensino e empregadores.
• Laudo: documento que contém a descrição completa dos elementos encontrados em exames;
• Formulário de consentimento: documento para que pacientes ou responsáveis autorizem tratamentos, cirurgias e outros procedimentos mais delicados.
• Termo de conformidade legal: documento que comprova o cumprimento de regulamentações e padrões de segurança (licenças, autorizações, permissões);
• Contratos de trabalho: documentos para admissão ou demissão de funcionários (médicos, enfermeiros, administrativos);
• Relatório Financeiro: registro contábil que contempla as despesas, receitas e pagamentos feitos pela clínica;
• Pedido de autorização de seguro de saúde: solicitação usada para obter autorização de planos para procedimentos ou tratamentos específicos.

Além desses, outros documentos podem ser validados por assinatura digital, como histórico familiar e pessoa do paciente, faturas e recibos, documentos de recursos humanos para treinamento ou avaliação de desempenho. A quantidade e o tipo de documento podem variar conforme o tamanho da clínica, regras do contexto local ou especialidades médicas utilizadas.

Diferença entre assinatura eletrônica e digital

Os conceitos de assinatura digital e eletrônica são relativamente próximos, mas contêm especificidades importantes para a operacionalização e segurança. A assinatura eletrônica pode envolver diversos métodos de assinatura digital, baseadas em código PIN ou biometria. A segurança varia conforme o método utilizado, alguns menos seguros do que a assinatura digital convencional. A conformidade legal deste tipo de assinatura costuma depender do método escolhido e das especificidades locais.
Já a assinatura digital utiliza criptografia para gerar assinatura única correspondente a cada documento. A segurança é muito mais completa do que a assinatura eletrônica, já que usa chaves públicas e privadas de autenticação. Assim, possui uma aceitação legal muito maior, geralmente reconhecida como equivalente à assinatura em papel.

10 Benefícios da assinatura digital para clínicas médicas e profissionais de saúde

Dentre inúmeros benefícios da assinatura digital para médicos, seja em clínicas ou para profissionais autônomos, é possível destacar alguns que são mais recorrentes e determinantes para a garantia dos procedimentos e entrega de uma experiência melhor aos pacientes.

• Menos papel

Sem a impressão de documentos, há economia financeira e menor impacto ambiental;

• Otimização de tempo

Os documentos podem ser assinados de forma instantânea, conferindo celeridade aos procedimentos;

• Segurança no armazenamento

Normalmente os documentos ficam armazenados em nuvens com robustos sistemas de segurança e possibilidade de backup;

• Redução de erros

A assinatura digital evita problemas como a ilegibilidade de uma assinatura manual ou a perda de documentos;

• Eficiência operacional

Os processos da clínica se tornam automatizados, trazendo celeridade para as operações.

• Melhoria da experiência do paciente

O tempo do paciente também é otimizado, com o envio e recebimento ágil de documentos;

• Acessibilidade

Os documentos podem ser acessados e assinados de qualquer lugar ou dispositivo;

• Ganho de espaço

Com o armazenamento em nuvem, não há a necessidade de um espaço físico para guardar documentos;

• Integridade dos documentos

As tecnologias de segurança garantem que os documentos não podem ser alterados após a assinatura;

• Registro de auditoria

É possível identificar a autoria e a data da assinatura, facilitando em questões judiciais.

Conclusão

Inegavelmente, a assinatura digital favorece a boa qualidade da prestação de serviços na área de saúde, trazendo benefícios para as finanças e a imagem do negócio.
Para implantar essa ferramenta na rotina de uma clínica é fundamental entender as necessidades do negócio, já que podem determinar o método de assinatura.
Também dispor de uma plataforma confiável, com tempo e domínio de atuação na área de saúde, que possa prestar um serviço seguro e integrado a outros recursos digitais importantes para o funcionamento da clínica.

Descubra como transformar a rotina de sua clínica com a praticidade e segurança de uma assinatura digital.

→ Como implementar a assinatura digital em minha clínica?

Conteúdos sugeridos

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Produtividade

Maximize a eficiência na gestão médica usando ferramentas e estratégias para melhor atendimento e satisfação dos pacientes.

Muitos profissionais de saúde ainda acreditam que pensar em ferramentas de gestão e administração pessoal é uma habilidade a ser desenvolvida secundariamente. Entretanto, com o aumento das ofertas e serviços na área de saúde, manter-se atualizado em prol de melhores resultados é essencial. E se tratando de gestão médica, não poderia ser diferente. 

Garantir a eficiência e qualidade dos serviços prestados em um ambiente médico, onde a demanda é constante e a pressão por um atendimento de qualidade é alta, pensar de forma produtiva pode ser um grande diferencial que impactará diretamente na gestão financeira profissional. 

Produtividade na área de saúde 

Primeiramente, a produtividade médica está diretamente ligada à otimização dos recursos disponíveis. Isso inclui o tempo dos médicos, enfermeiros, equipamentos e instalações. Quando bem gerenciada, é possível atender mais pacientes em igual tempo, garantindo que ninguém espere demasiadamente por atendimento, e que os recursos estejam sendo utilizados da forma mais eficaz possível.

Além disso, a produtividade contribui para a melhoria da qualidade do atendimento médico. Quando os profissionais de saúde podem dedicar mais tempo a cada paciente, têm a oportunidade de realizar avaliações mais abrangentes, diagnósticos mais precisos e planos de tratamento mais adequados. Isso, por sua vez, reduz erros médicos e melhora a satisfação dos pacientes.

Porém, uma gestão eficaz não trata apenas de trabalhar mais ou de maneira mais intensa. Ela envolve equilibrar qualidade, bem-estar,  planejamento e eficiência para alcançar resultados significativos e sustentáveis. 

Nesse sentido, é importante assumir uma postura mais equilibrada e estratégica. Inovar é preciso.

Principais atividades para uma gestão médica eficiente

Uma gestão médica eficiente não se limita aos aspectos clínicos, mas inclui ainda  administração e organização do profissional através de habilidades que contribuem para uma rotina mais inteligente, com melhor gestão de agendas, redução de desperdícios de recursos e diminuição de custos operacionais.

A relação entre médicos e tecnologia tem passado por uma evolução significativa nas últimas décadas, e essa interação está moldando profundamente a prática da Medicina. 

Prescrição digital, telemedicina e sistemas de gestão integrados são só alguns dos exemplos. Portanto, quer seja um profissional recém-formado ou que já possui consultório, é fundamental utilizar a tecnologia a seu favor.

Abaixo, listamos 4 ferramentas que facilitam a gestão médica:

1. Agendamento do Google

A Agenda Digital do Google é uma ferramenta online que permite a você organizar seus atendimentos, compromissos e obrigações diárias. 

Ela sincroniza automaticamente com outros produtos do Google, como o Gmail, facilitando o acompanhamento de reuniões, eventos pessoais e tarefas importantes. 

É uma ferramenta eficaz para o planejamento diário e a gestão de tempo.

2. Plantãozinho

O aplicativo Plantãozinho é uma ferramenta destinada a médicos que trabalham em ambientes hospitalares, clínicas e unidades de saúde. Com ele, você consegue fazer o gerenciamento de escalas de plantão e coordenação de equipe.

3. Mobills App

O Mobills App é um aplicativo de finanças pessoais que ajuda os usuários a controlar suas despesas, fazer orçamentos, rastrear gastos e economizar dinheiro.

É uma ferramenta útil para o gerenciamento financeiro pessoal e pode ser acessada em dispositivos móveis. 

4. Contabilidade

Apesar de não ser exatamente uma ferramenta, consideramos fundamental colocar na lista.

A contabilidade é ofício de uma empresa ou profissional especializado em serviços contábeis e financeiros para auxiliar no registro de transações financeiras, preparação de declarações de impostos, conformidade regulatória e planejamento financeiro. 

Ou seja, todas as obrigações que o médico tem – e muitas vezes nem sabe que possui, já que não aprende na universidade. Em especial, o processo de Emissão de Notas.

A contabilidade digital chegou para simplificar e automatizar processos de forma segura. Seja armazenando documentos eletrônicos ou integrando instituições financeiras para facilitar a conciliação financeira e a geração de relatórios precisos, cada ferramenta desempenha um papel importante em diferentes aspectos para uma gestão médica eficiente.

A escolha da ferramenta adequada depende das necessidades específicas de cada profissional e clínica.

Bônus – A ferramenta completa

Mesmo com todas as ferramentas disponíveis, de acordo com uma pesquisa da Medscape, calcula-se que 60% dos médicos não fazem a gestão correta da sua rotina e gastam aproximadamente 10h por semana com burocracia e tarefas administrativas.

E se você pudesse integrar tudo em uma única ferramenta?

Seus plantões, consultas, prontuários, histórico de prescrições emitidas, quanto tem a receber... E até sua contabilidade?

  • Informações descentralizadas
  • Integração de dados nula
  • Acessos diferentes
  • Maior probabilidade de inconsistências
  • Mais tempo gasto com burocracia

Com o Amigo One, você:

✔️ Controla a produtividade de forma eficiente, pois acompanha de perto as horas de serviço e o valor correto a receber.

✔️ Paga menos impostos, uma vez que conhece as melhores formas de receber pelo trabalho.

✔️ Evita dívidas e dores de cabeça, já que possui total controle financeiro.

✔️ Consegue emitir guias, solicitações e até notas fiscais em segundos de forma segura.

Leia também: PJ ou PF para médicos: qual a melhor opção?

O que devo fazer a partir de agora?

Em resumo, a produtividade desempenha um papel essencial na gestão médica, impactando diretamente a qualidade dos serviços, o uso eficiente de recursos e a satisfação dos pacientes.

É fundamental que os gestores médicos busquem estratégias e tecnologias que possam otimizar a produtividade de suas equipes e, assim, oferecer um atendimento de saúde mais eficaz e acessível à comunidade.

E é aí que você pode contar com o Amigo One para ir além e se destacar em sua jornada profissional. Além de abrir uma empresa individual sem custos, você também contará com diversas ferramentas e automações que vão facilitar ainda mais sua rotina.

Enquanto você foca em cuidar de seus pacientes, deixe as burocracias com a Amigo.

1
Nov
23
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Jornada Médica

É formado em medicina e está buscando seu primeiro plantão médico? Descubra o que você precisa saber antes de começar!

É formado em medicina e está buscando seu primeiro plantão médico? Provavelmente você deve estar se perguntando:

  • Como me preparar da melhor forma?
  • O que preciso saber antes de iniciar o meu primeiro plantão?
  • Quando e como receberei pelo plantão?

O primeiro plantão médico é um rito de passagem inesquecível na carreira de qualquer profissional. Para quem está prestes a ingressar nessa fase da jornada médica, é fundamental estar preparado e ciente das responsabilidades envolvidas e considerar vários fatores. Ao buscar o primeiro plantão, há que ter em conta seu perfil, objetivos de carreira e nível de confiança

O serviço pode variar desde trabalhar em UPAs com menos movimento em áreas remotas, até em unidades de emergência movimentadas na cidade. É crucial considerar seus pontos fortes e fracos ao fazer essa escolha. 

Neste artigo, exploraremos o que é essencial saber antes de assumir o primeiro plantão médico:

  • Segurança na prática clínica
  • Troca de experiência com colegas da área
  • Quais as possibilidades de contratação pelo local de trabalho
  • Constituição de uma PJ antes do plantão

Obs: a dica 4 é geralmente ignorada pelos profissionais recém-formados, mas faz uma grande diferença! 


1. Segurança na prática clínica

Ao escolher seu primeiro plantão médico, é fundamental preparar-se para as possíveis situações que você poderá enfrentar e refletir sobre os seguintes pontos:

  • Me sinto preparado para seguir o protocolo de PCR sozinho?
  • Tenho a capacidade de realizar intubação na emergência e operar um ventilador?
  • Tenho segurança em realizar acessos vasculares e outros procedimentos práticos?

Se você não sentiu segurança ao responder alguma das respostas acima, é aconselhável buscar um plantão em que você não seja o único médico presente. Além disso, é importante saber se na unidade em que você estará trabalhando haverá especialistas disponíveis e como você poderá contar com a colaboração deles durante o serviço.

Os plantões médicos envolvem a capacidade de responder às demandas que surgem, incluindo procedimentos, diagnósticos e transferências para unidades especializadas. A duração varia de 12 a 24 horas e pode ocorrer em vários locais, como hospitais, ambulatórios, clínicas e até eventos.


No início, você se deparará com situações em que será necessário tomar decisões rápidas e precisas. É importante lembrar que ninguém espera que você saiba tudo, mas espera-se que você seja capaz de atuar com profissionalismo e ética.


2. Troca de experiência com colegas da área

Conversar com um colega da área que já passou pela experiência do primeiro plantão médico pode ajudá-lo a se preparar melhor. Os hospitais e clínicas são ambientes altamente colaborativos, onde vários profissionais de saúde trabalham juntos para proporcionar o melhor atendimento aos pacientes. 

Esteja disposto a trabalhar em equipe, consultando outros médicos, enfermeiros, farmacêuticos e especialistas, quando necessário. A troca de informações e a colaboração são cruciais para o tratamento eficaz dos pacientes.


3. Possibilidades de contratação pelo local de trabalho

Historicamente, os plantões são conhecidos por oferecerem pagamentos elevados e remuneração imediata, mas a realidade é mais complexa. Um ponto para ter em vista é quais as formas de contratação que o local em que se pretende dar o plantão utiliza.

A forma de contratação pode ser por CLT ou por prestação de serviços, com flexibilidade no número de plantões para profissionais contratados como PJ. Os valores dos plantões dependem do empregador, tipo de contrato, localização e especialização do médico.

Com todas essas informações levantadas, agora, vamos seguir para a dica mais importante!


4. Possuir uma PJ constituída antes do plantão

Sabemos que o período de formação é desafiador. Mas, enquanto médico recém-formado, é essencial ter em mente a importância de constituir sua PJ, antes de pegar o CRM.

Isso porque é preciso considerar o tempo de elaboração desses documentos por parte dos órgãos envolvidos e questões burocráticas que fazem parte do processo.

Para constituir sua PJ, leva-se em média de 7 a 10 dias úteis. Se você passa a atuar em plantões, antes de dar entrada na documentação, você corre o risco de não receber por seu trabalho realizado, pois a PJ talvez não esteja já constituída. E nada melhor do que iniciar a carreira de forma organizada, concorda?

Neste artigo, também explicamos a melhor forma de receber como médico.


Leia também: PJ ou PF para médicos: qual a melhor opção?


Se você já leu, sabe que a melhor forma de receber pelo plantão é como PJ.

Após a constituição de sua pessoa jurídica, é necessário realizar a emissão dos certificados digitais - tanto da PJ quanto da PF - para solicitação de enquadramento na Receita Federal e na Prefeitura. Esse processo também pode levar alguns dias, até que seja autorizada a emissão de nota fiscal e, consequentemente, haja o recebimento dos valores trabalhados.

É preciso considerar também a abertura de uma conta bancária para PJ, em paralelo a sua constituição, para efetivar o cadastro nos respectivos locais de atendimento.

Nessas horas, quem tem Amigo sai na frente! Com o aplicativo Amigo One, você consegue fazer a gestão dos atendimentos e organizar todas as questões burocráticas das emissões de NFs em apenas 4 cliques.

Entre os diversos benefícios legais que a abertura de uma pessoa jurídica oferece, você também economiza muito mais. Pense que os impostos a serem pagos serão calculados de acordo com seu faturamento, podendo ser variáveis. No Amigo, você conta com o apoio de especialistas focados em viabilizar a menor alíquota para sua empresa.

O primeiro plantão médico é um marco empolgante e desafiador na carreira de um médico. Todas essas dicas são essenciais para enfrentar esse momento com confiança e tranquilidade!

Lembre-se de que cada caso é uma oportunidade de aprendizado e crescimento profissional, e, com o tempo e a experiência, você se tornará um médico ainda mais competente e compassivo.

Esteja sempre disposto a aprender, evoluir e fornecer o melhor cuidado possível a seus pacientes.

Conte com um Amigo que o acompanha em toda a sua carreira.









11
Oct
23
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Jornada Médica

Descubra se médicos devem atuar como PJ ou PF. Analise benefícios, tributações e oportunidades para tomar a decisão mais vantajosa para sua carreira.

Você acabou de se formar em Medicina e não sabe como receber por seu trabalho, nem sabe muita coisa sobre impostos? Essas são dúvidas bastante comuns entre os médicos, sobretudo os profissionais recém-formados. Mas afinal, PJ ou PF para médicos: qual a melhor opção?

Para tomar essa decisão, você deve avaliar alguns fatores:

  • Oportunidades de trabalho
  • Descontos e contribuições
  • Riscos legais a assumir

O que contém este artigo?

  • Pessoa Física e Pessoa Jurídica para médicos: principais diferenças
  • Pessoa Física – CLT ou "Carteira assinada"
  • Pessoa Física – Prestador de Serviço Autônomo
  • Pessoa Jurídica – PJ própria
  • Pessoa Jurídica – Empresas Coletivas (Fuja desta opção)
  • Afinal, qual a melhor opção: PJ ou PF para médicos?
  • O que fazer a partir de agora?

Pessoa Física e Pessoa Jurídica para médicos

A diferença entre um médico atender como pessoa física ou pessoa jurídica está relacionada à forma como a prática médica é estruturada legalmente e aos impactos financeiros e tributários associados a cada opção.

Quando você atua como Pessoa Física (PF), o serviço prestado fica atrelado a seu CPF (Cadastro de Pessoa Física).

Já no caso de Pessoa Jurídica (PJ), o médico exerce sua prática clínica ou médica através de uma entidade legalmente constituída, como empresa ou sociedade.

Pessoa Física

Por se tratar de um profissional da área da saúde, o médico não precisa abrir empresa para prestar seus serviços, portanto pode ser contratado como celetista ou prestador de serviço autônomo.

CLT ou "Carteira assinada"

O profissional celetista trabalha em regime de emprego formal, tendo vínculo empregatício com uma instituição, seja hospital, clínica ou outra entidade de saúde.

Esse médico é considerado um empregado e está sujeito às normas e condições estabelecidas na CLT, legislação trabalhista que estabelece as regras e regulamentações para as relações de trabalho entre empregadores e empregados no Brasil.

Prestador de Serviço Autônomo

Ao contrário do empregado, o trabalhador autônomo não está subordinado juridicamente à pessoa ou empresa que o contratou.

Mas, apesar de não ter vínculo empregatício, há um contrato entre o profissional e a empresa contratante, que estabelece as obrigações de ambas partes.

Nesse caso, para receber o pagamento, o médico deve emitir um recibo (RPA) usando seu CPF.

Observações

Alguns médicos, especialmente os recém-formados, por não ter muito conhecimento sobre as burocracias e regulamentações, acabam optando por iniciar na profissão como Pessoa Física, mas isso implica em algumas desvantagens.

O médico que escolhe trabalhar como PF consegue emitir recibos utilizando o próprio CPF, pagando o INSS e o Imposto de Renda com alíquotas que podem chegar a 27,5%.

No caso dos profissionais autônomos, existe ainda o ISS, imposto instituído pelos municípios e que varia de 2% a 5%.

Além disso, as oportunidades de atendimento são reduzidas, pois a maioria das empresas (clínicas, hospitais e outras entidades de saúde) prefere contratar médicos que possuem PJ, como explicaremos na sequência.

Pessoa Jurídica

Essa é a forma mais comum no meio médico. Nesse caso, você pode trabalhar de forma autônoma e abrir uma PJ por conta própria ou associar-se a uma cooperativa. Mais a frente você entenderá o quão perigosa é esta última opção.

PJ própria (Sociedade Unipessoal)

Abrir uma empresa significa uma nova etapa na carreira médica. Ao exercer a profissão como PJ, o médico desfruta de alguns benefícios.

Além de ter mais controle sobre as operações realizadas em seu nome, você também consegue pagar menos impostos do que pagaria como pessoa física, por meio de um planejamento tributário específico para seu perfil de empresa.

Ter uma pessoa jurídica em seu nome facilita que você tenha vários vínculos de trabalho, diferentemente do que prevê a CLT. Ou seja, você amplia as opções de atuação e possui mais oportunidades de prestar seu serviço.

Como PJ, você tem validade em todo o território nacional. Independente do estado onde é registrada sua empresa, você poderá trabalhar em qualquer lugar do país.

Empresas Coletivas (Sociedade Cooperativa) – Fuja desta opção

No início do artigo, falamos que o risco legal assumido é um dos fatores levados em consideração na hora de escolher a melhor forma de receber, ao iniciar a carreira médica.

Associar-se a uma Sociedade Cooperativa ou "PJotão", como também é conhecida, é uma prática muito comum no meio médico, embora não ofereça segurança legal alguma.

Nesse caso, o profissional se associa à PJ de outros médicos, sendo um colaborador que contribui financeiramente e compartilha os lucros.

No entanto, ao fazer parte de uma "empresa coletiva", você está assumindo riscos jurídicos, contábeis e impasses comerciais, decorrentes das ações de terceiros.

Em função disso, evite esse caminho e aconselhe seus colegas a seguir seu exemplo. Se o CFM notificar esse "PJotão" pelo erro de um profissional, todos são responsabilizados.

Temos certeza de que esse não é um risco que você quer assumir.

Afinal, qual a melhor opção: PJ ou PF para médicos?

Levando em consideração as particularidades de cada opção e os fatores que influenciam nessa escolha, é seguro dizer que atuar como Pessoa Jurídica com sua própria empresa é a forma mais vantajosa.

Para ficar ainda mais claro, comparamos dois cenários. Observe que no cenário B, o profissional consegue ter uma economia de R$ 20 mil ao final do ano.

Além de economizar, você tem mais segurança e oportunidades para exercer sua profissão.

Outra vantagem é a possibilidade de benefícios que a PJ oferece, como possuir os ativos protegidos e poder escalar seus serviços.

Mas se você ainda prefere atuar como Pessoa Física, aqui vão alguns cuidados:

  1. Certifique-se de que o vínculo é registrado. Como autônomo, você não terá um CNPJ para emitir notas fiscais, precisará de uma forma legal para receber pelo seu trabalho.
  2. O RPA (Recibo de Pagamento Autônomo) é um documento que deve ser emitido por quem contratou o serviço para comprovar o pagamento a pessoas físicas, sem caracterizar o vínculo CLT.
  3. Atente-se ao preencher o livro de caixa para não acabar caindo na malha fina por desatenção.
  4. O carnê-leão é um imposto obrigatório sobre a renda, que deve ser pago mensalmente por aqueles que receberam rendimentos superiores a R$ 1.903,98 de outras pessoas físicas ou do exterior. Ele funciona como um guia de pagamento que reúne os tributos e os valores a serem quitados pelo contribuinte. Em virtude disso, separamos informações sobre o Carnê Leão 2023, assim como dados sobre a tabela, o preenchimento e a DARF.

O que devo fazer a partir de agora?

Se você ainda não atende como PJ, abrir uma empresa é o primeiro passo. Isso envolve contratar um contador, pagar a taxa de abertura na Junta Comercial (DAE), ter um endereço virtual e o certificado digital em nuvem.

Outra opção é contratar o Amigo Contábil. Além de abrir uma empresa individual sem custos, você também contará com uma equipe especializada para adequá-lo à menor carga tributária legal.

Você foca em cuidar de seus pacientes, e deixa as burocracias com a Amigo.

8
Sep
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