Produtividade

Tipos de prontuário eletrônico: qual se encaixa melhor em sua clínica?

O prontuário eletrônico é uma das ferramentas digitais que mais impacta a vida de profissionais da medicina, com facilidades que ajudam a reduzir tempo e custos. Saiba quais as regulamentações existentes sobre a área, tipos de prontuário eletrônico, além de vantagens para sua clínica ou consultório.

Equipe Amigo

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4 Oct
24
Atualizado em
4 Oct
24
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Um dos maiores desafios para o atendimento médico na era da informação é conseguir reunir, organizar e acessar com facilidade dados dos pacientes para a devida análise. A utilização do prontuário eletrônico possibilita aos médicos a visualização rápida das informações para atendimento, tornando os procedimentos mais eficientes. Não à toa, é um dos principais instrumentos da tecnologia digital presente na rotina dos profissionais, desde algumas décadas. 

O que é e para que serve um prontuário eletrônico?

A origem da palavra prontuário está no latim promptuarium, que significa: “local onde deveriam ser guardados os objetos que poderiam ser necessários sem perda de tempo”. Quando a medicina incorporou o termo a sua prática, preservou-lhe a essência, já que o “prontuário médico” reúne dados sobre a saúde de um paciente, contemplando informações do início ao final da vida daquela pessoa. 

Dentro desse agrupamento, pode haver imagens, exames, histórico familiar e outras informações fundamentais para qualquer análise ou tratamento. Além disso, o documento técnico serve como prova legal, se solicitado em algum processo judicial, já que conta com assinatura de algum profissional médico responsável. 

Prontuário Eletrônico

O prontuário eletrônico do paciente (PEP) é um sistema que armazena, agrupa e gerencia dados de uma determinada clínica, concentrando informações sobre os pacientes em uma unidade de saúde. O objetivo principal desta ferramenta é tornar fácil e rápido o acesso, a comunicação e a integração de informações sobre o estado de saúde dos pacientes. Com a praticidade, é possível conferir mais qualidade e eficiência aos atendimentos.

Dentro de um sistema de prontuário eletrônico há os registros de arquivos de modo automático a partir do preenchimento de informações. Os dados permanecem estáticos e salvos em um servidor até que haja alguma alteração nas informações. Na sequência, saiba algumas das principais funções do prontuário eletrônico na rotina de uma clínica:

  • Auxílio na tomada de decisões médicas: ao carregar informações detalhadas sobre o histórico de cada paciente, como diagnósticos, exames, tratamentos anteriores e reações à medicação, o prontuário é essencial para que os profissionais de saúde tomem decisões seguras e personalizadas.
  • Identificação de padrões: a observação contínua de prontuários de pacientes pode ajudar médicos a encontrar padrões e tendências. Esse tipo de percepção é útil para a pesquisa médica, aperfeiçoamento de tratamentos e detecção de possíveis ameaças sanitárias, como surtos e epidemias.
  • Representação legal: dispondo da assinatura de um profissional responsável, os prontuários eletrônicos são documentos de validade legal, que podem ser utilizados como provas em processos judiciais. 
  • Monitoramento dos índices de qualidade da clínica: além da análise do histórico médico de um paciente, o prontuário eletrônico também possibilita a avaliação de qualidade do atendimento fornecido pela clínica ou consultório. Com essa prática, gestores conseguem monitorar dados que revelam o cumprimento de protocolos, adequação ao perfil da clínica e eficácia dos atendimentos.
  • Apoio ao planejamento institucional: a extração dos dados de prontuários pode ser útil para a avaliação de desempenhos mais gerais do negócio, como a identificação de especialidades médicas mais procuradas, identificação de carências de treinamento da equipe de atendimento ou problemas envolvendo o fluxo de pacientes na clínica. 

Principais vantagens do prontuário eletrônico

A versão em papel foi durante muito tempo a única forma de prontuário disponível. A partir dos anos 60 começaram a surgir os primeiros sistemas de prontuário eletrônico nos Estados Unidos, em um período de ainda pouca popularização dos computadores. Assim, o uso foi iniciado em grandes hospitais parceiros de universidades, como Harvard, por exemplo. 

A partir dos anos 80, o prontuário eletrônico começou a ser mais utilizado, muito em função dos esforços para a informatização da área da saúde. Como um marco dessa evolução, o Institute of Medicine (IOM), órgão norte-americano de estudos sobre a saúde, publicou um relatório em 1991 sugerindo a eliminação de registros de pacientes baseados em papel num período de até dez anos. Com a popularização dos sistemas computacionais e a internet acessível, sobretudo após a virada do milênio, os prontuários eletrônicos se tornaram peças fundamentais para a rotina de médicos e negócios da área.

Apesar de o prontuário de papel ser ainda bastante utilizado, o prontuário eletrônico tem se mostrado uma ferramenta cada vez mais presente. Muito pelas suas facilidades, mas também pelas limitações que o papel apresenta para as demandas dos serviços atuais. Por ser um material frágil, pode desaparecer ou se deteriorar muito facilmente, comprometendo a proteção dos dados e privacidade dos pacientes. 

O papel também impossibilita ou, pelo menos, diminui a capacidade de personalização do prontuário. Esta desvantagem se torna ainda mais determinante porque cada área da medicina pode exigir informações específicas a partir de um modelo próprio. Prontuários de papel também necessitam de uma sala de arquivos para armazenamento. Ou seja, a clínica precisa renunciar a um espaço físico que poderia aumentar a receita do negócio, como um consultório ou uma sala para exames.

Dentre as principais vantagens do prontuário eletrônico, podem-se destacar:

  • Acesso rápido de qualquer local: é possível consultar informações de maneira fácil e rápida por diversos dispositivos, já que o sistema pode ficar hospedado na nuvem. Essa característica torna a ferramenta indispensável em casos de emergência, como um acidente, em que é necessário consultar sobre alergias a alguma medicação, ou histórico de doenças.
  • Centralização de dados: o agrupamento de informações e arquivos diversos, como prontuários antigos, resultados de exames, fotos ou receitas médicas, torna rápida a análise completa do paciente. Isso torna fácil o momento de diagnóstico ou orientação para tratamento.
  • Redução de erros na interpretação: com o uso de um sistema digital, há uma menor probabilidade de erros relacionados à má legibilidade de alguma caligrafia ou informação corrompida no papel. O padrão de registro do digital melhora a assimilação do conteúdo. 
  • Backup e armazenamento: o prontuário eletrônico possibilita o armazenamento de grande volume de dados em servidores com sistemas de segurança robustos, dispensando a necessidade de um espaço físico. Para diminuir o risco de perda de dados, backups podem ser realizados.
  • Melhora no atendimento e produtividade: os prontuários são ferramentas que precisam ser acessadas diariamente. Como a versão eletrônica é armazenada em um sistema médico, suas informações podem ser facilmente encontradas por meio de buscas por consultas, exames, procedimentos ou medicamentos. Naturalmente, a agilidade impacta a produtividade dos profissionais envolvidos nos atendimentos. 

Legislação sobre prontuário eletrônico

A legislação brasileira impõe normas para a utilização, armazenamento e compartilhamento de prontuários eletrônicos no país. Segundo o Conselho Federal de Medicina, o prontuário reúne informações, sinais e imagens registradas de fatos ou situações relativos à saúde do paciente, de caráter legal, sigiloso e científico, que possibilita a comunicação entre membros da equipe multiprofissional e a continuidade da assistência prestada. 

A ferramenta é autorizada para guarda, manuseio e troca de informações identificadas de saúde, dispensando o uso do papel. A certificação indica que o prontuário deve garantir a autenticidade, integridade e confidencialidade dos dados por meio de criptografia, assinatura digital e certificação digital.

Em 2018 foi promulgada a Lei do Prontuário Eletrônico no Brasil, que dá maior segurança jurídica ao histórico de saúde em versão digital, além de ser um importante marco da da saúde no país. A normatização do prontuário eletrônico também promoveu o uso de sistemas informatizados mais gerais, com funções e recursos cada vez mais variados e integrados. Uma das regras estabelecidas em lei indica que os arquivos do PEP devem conter certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), além do Nível de garantia de segurança 2 (NGS2), especificado no Manual de Certificação para Sistemas de Registro Eletrônico em Saúde. 

A resolução 2.299/2021 do CFM, que permite a emissão de documentos médicos digitais, estipula ainda que prescrição, relatório, solicitação de exame, laudo, atestado e parecer técnico devem contar com as seguintes informações: identificação do médico; registro de qualificação de especialista (RQE); identificação do paciente; data e hora; e assinatura digital do médico.

Tipos de prontuário eletrônico

Apesar de possuir a mesma base de tecnologia, os prontuários eletrônicos podem ser classificados em de três diferentes categorias. A segmentação leva em consideração algumas especificidades de tecnologia e uso.

Prontuário com base de dados locais

Esse tipo de prontuário funciona por meio de um servidor que não necessita de internet. Assim, todas as informações circulam em uma rede local. 

Vantagens

  • Acesso offline;
  • Backups locais de forma manual ou automática;
  • Acesso em caso de queda de energia (quando há gerador ou nobreaks).

Desvantagens

  • Sem backup em nuvem;
  • Custo elevado de manutenção e operação da estrutura;
  • Impossibilidade de acesso remoto;
  • Não acompanha atualizações de recursos do mercado.

Prontuário eletrônico em nuvem

A principal característica desse tipo de prontuário é o armazenamento de dados em uma nuvem, normalmente com certificações de segurança adequadas. 

Vantagens

  • Backup em nuvem;
  • Informações acessíveis remotamente;
  • Facilidade de compartilhamento das informações com outros dispositivos e usuários;
  • Custo baixo de manutenção e atualização de recursos;
  • Desnecessidade de ocupação de espaço físico na clínica;
  • Segurança de dados - protocolo HTTPs, criptografia e conformidade com a LGPD.

Desvantagens

  • Depende da internet para uso.

Prontuário eletrônico híbrido

Esse tipo de prontuário permite a integração da base de dados local ao armazenamento de dados na nuvem. Assim, as informações ficam guardadas em computadores de uma clínica e também em servidores seguros. 

Vantagens

  • Dados com acesso fácil em qualquer dispositivo;
  • Armazenamento seguro e confiável.

Desvantagens

  • Sistema com maior complexidade de tecnologia;
  • Custo de operação e manutenção elevado.

Qual o tipo de prontuário ideal para minha clínica?

O conhecimento sobre as funções e tipos de prontuários é algo fundamental para profissionais de saúde presentemente, considerando que são instrumentos que entregam versatilidade, praticidade e segurança jurídica para quem utiliza. Para quem realiza a gestão de uma clínica, antes da escolha de um modelo de prontuário eletrônico, é indispensável refletir sobre a realidade do negócio. 

Para esse tipo de entendimento, é indispensável reunir informações sobre o tamanho e a quantidade de unidades da clínica, número de profissionais envolvidos, tipos de procedimentos oferecidos e capacidade de investimento. Além disso, cabe analisar critérios relacionados ao tipo de prontuário desejado, como capacidade de personalização, suporte de uma equipe de software especializada, integração com outros recursos digitais, segurança e privacidade de dados, acessibilidade por meio de dispositivos diferentes e custo de aquisição.

Determinar um tipo de prontuário ideal é difícil sem uma profunda análise do negócio. Pois, a melhor alternativa é sempre a que melhor se ajusta às necessidades e ao modelo de negócio da clínica. Consultar empresas especialistas em soluções de tecnologia para a saúde também é um facilitador do processo, já que oferecem informações técnicas adequadas e a testagem dos prontuários.

Explore o prontuário do Amigo

O prontuário do Amigo é totalmente digital e está disponível na nuvem a qualquer momento, garantindo segurança e praticidade para o atendimento médico. Além disso, a ferramenta oferece diversos benefícios que reduzem o tempo e o custo da rotina médica, como:

  • Prontuário personalizável, adaptável às necessidades de diversas especialidades médicas;
  • Base atualizada de medicamentos da Anvisa e da Pharmapele;
  • Visualização rápida do histórico dos pacientes, com filtros que facilitam a leitura durante a evolução;
  • Criação de questionários e envio de mensagens no atendimento e pré-atendimento;
  • Gerenciamento de exames: encaminhamentos, fila, triagem e acompanhamento.

Para médicos oftalmologistas, por exemplo, o prontuário do Amigo otimiza os atendimentos, permitindo o acompanhamento detalhado de todos os procedimentos de exames. Já para dermatologistas e cirurgiões plásticos, a ferramenta facilita a análise clínica com a galeria de imagens, um recurso que permite anexar e comparar imagens ao longo da evolução do paciente.

Com todas essas facilidades e alta capacidade de personalização, o prontuário do Amigo simplifica a rotina de diversas especialidades médicas.

Conclusão

A evolução da tecnologia na área de saúde trouxe ganhos na experiência de pacientes e profissionais ao longo das últimas décadas. Uma das grandes ferramentas desenvolvidas, com recentes marcos legais no Brasil, é o prontuário eletrônico. A popularização trouxe velocidade no atendimento médico, facilidade de integração dos dados, armazenamento e personalização. 

Para quem busca atravessar a transformação digital ou adequar melhor uma ferramenta a sua rotina, entender as características dos diferentes tipos de prontuário eletrônico é uma tarefa necessária. Afinal, a tecnologia continua a avançar e a funcionalidade do prontuário acompanha essa evolução.

O prontuário do Amigo é uma solução segura e personalizável, que otimiza o atendimento médico em diversas especialidades, como oftalmologia, ortopedia, dermatologia, etc. Com tantos recursos, a ferramenta torna a rotina de médicos mais ágil e simples.

Agende uma demonstração gratuita de nossa solução e descubra como o Amigo pode reduzir custos e otimizar o tempo em sua rotina.

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Contabilidade

Saiba quais as principais características e desafios relacionados à gestão tributária das clínicas médicas no Brasil.

A complexidade da gestão de um negócio na área de saúde somada à complexidade tributária do Brasil proporciona uma experiência cada vez mais difícil para médicos e gestores de clínicas e consultórios. Manter as finanças organizadas, planejar todas as operações diárias da clínica, atrair e fidelizar clientes têm sido um trabalho multifacetado e atravessado por desafios que exigem ações estratégicas e auxílio de ferramentas para otimizar a rotina.

Principais dificuldades financeiras enfrentadas por clínicas brasileiras

O segmento de clínicas médicas está em constante crescimento no Brasil, muito pelo fato de a saúde ser um bem de primeira necessidade, mas principalmente por demandas cada vez mais variadas de procedimentos, que acompanham a evolução das tecnologias e das formas de atendimento. Atualmente, são 291.362 clínicas privadas registradas nos seguintes CNAEs (Classificação Nacional de Atividades Econômicas):

8630-5/01: Atividade Ambulatorial com recursos para realização de procedimentos cirúrgicos;

8630-5/01: Atividade médica ambulatorial com recursos para a realização de exames complementares;

8630-5/01: Atividade médica ambulatorial restrita a consultas como atividade principal.

A partir de tais classificações, é importante destacar que a atividade está presente em 100% dos municípios brasileiros. São Paulo é o estado que mais possui clínicas (80.255), seguido por Minas Gerais (30.412) e Rio de Janeiro (26.979). As microempresas dominam o espectro de clínicas brasileiras, sendo 64,09% do total, enquanto empresas de pequeno porte representam 17,06% e médias e grandes empresas somam 16,8%. 

A taxa de mortalidade das clínicas é de 12,36% ao ano. Apesar do grande volume de empreendimentos, o setor não pode ser considerado estabelecido, já que a maturidade, índice que considera empresas estabelecidas com 3,5 anos ou mais, é de 58,99%, o que corresponde a 154.741 clínicas. Já 37% das clínicas (105.870) possuem entre 1 e 3 anos, e outros 3,1% (8790) são empresas nascentes, com menos de 1 ano de atividade.

Segundo o Relatório Focus, a recuperação gradual da economia brasileira traz impactos positivos para o setor de saúde privado. Clínicas se valem das demandas cada vez mais específicas e são impulsionadas pelo envelhecimento da população e crescimento da classe média. Apesar disso, encontram um sistema tributário complexo e pesado para os serviços na área de saúde.

Alguns fatores se destacam como desafios comuns para a gestão financeira de clínicas médicas, impactando sua operação e sustentabilidade:

Custos operacionais elevados: o funcionamento de uma clínica passa pelo pagamento de salários e benefícios de profissionais especializados (médicos, enfermeiros, administradores). Além disso, há custos com equipamentos médicos, que normalmente são caros e que devem passar por manutenções periódicas ou substituição quando acontecem inovações na área.

Tributação e Burocracia

O sistema tributário brasileiro passou por reforma importante recentemente, mas ainda é bastante complexo e pode ser cruel para muitas clínicas. Impostos como o ISS (Imposto sobre Serviços), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e PIS/COFINS (Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público) tornam elevada a carga tributária, fazendo com que muitas empresas atravessem problemas fiscais. Além da tributação, há esforços de tempo e recursos para atendimento às regulamentações sanitárias e todas as exigências legais referentes ao segmento.

Gestão financeira

Muitas clínicas brasileiras não realizam planejamento financeiro e orçamentário adequado ao negócio. Não ter um controle dos fluxos de caixa ou usar recursos de forma não estratégica pode trazer problemas de faturamento para a clínica. Outro ponto que merece atenção é a inadimplência, tanto por parte dos pacientes, quanto por dificuldades no faturamento de serviços prestados por meio de convênios e seguradoras.

Investimentos e crédito

Taxas de juros elevadas e a exigência de garantias podem representar um obstáculo para que clínicas consigam recursos para investimentos, o que contribui para a expansão ou melhoria do negócio.

Concorrência

O volume de clínicas, sobretudo privadas, demanda investimentos contínuos em marketing para atrair e fidelizar clientes, além de custos para a garantia da qualidade ao longo de toda a jornada do paciente. Um dos grandes desafios nesse sentido é conseguir equilibrar a qualidade do atendimento com a eficiência operacional. Só dessa forma o negócio se torna viável e sustentável.

Carga tributária aplicada a serviços de saúde

Clínicas médicas podem se enquadrar em três regimes tributários distintos: o Simples Nacional, o Lucro Real e o Lucro Presumido. A carga tributária pode variar de 6% a 30,5%. Quando o faturamento é abaixo de R$4,8 milhões, as clínicas podem utilizar o Simples Nacional, que faz a arrecadação através do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), com recursos distribuídos para União, Estados e Municípios. A carga tributária está normalmente entre 14% e 15%.

No regime de Lucro Presumido, empresas médicas têm carga tributária variando entre 13,33% e 16,33%, com faturamento anual de até R$78 milhões. Neste regime, o recolhimento utiliza várias guias, incluindo PIS, COFINS, CSLL, IRPJ, destinados à União, e ISS, que varia conforme o município onde acontece a prestação de serviços. 

O Lucro real, obrigatório para empresas que faturam anualmente mais de R$78 milhões, promove o cálculo de tributos por confronto, incidindo o IRPJ e CSLL sobre o lucro líquido. No regime, cada imposto se utiliza de uma guia específica e é fundamental atentar para obrigações acessórias, como Sped Contábil, LALUR, Inventário e ECF.

Segundo a Lei 9249/1995, clínicas que optam pelo regime do Lucro Presumido ficam sujeitas à tributação do Imposto de Renda (IFPJ) e da Contribuição Social (CSLL), com base de cálculo de 32% sobre a receita bruta do trimestre. É desconhecido por muitos gestores que estabelecimentos com esse perfil podem se enquadrar em atividades equiparadas aos hospitais, considerando as práticas relacionadas à saúde. Com isso, há uma oportunidade de redução de impostos na clínica ou consultório. A alíquota do IRPJ cai de 32% para 8%, já a da CSLL cai de 32% para 12%, representando uma grande economia para o negócio.

Para a realizar a equiparação hospitalar, é indispensável que as clínicas médicas contem com o suporte de especialistas na área de contabilidade médica. Por ser uma operação burocrática, com detalhes técnicos determinantes para o seu sucesso, o conhecimento mais aprofundado faz toda a diferença.

Outra condição essencial para quem busca a equiparação hospitalar é entender a situação fiscal em que a clínica se encontra. O Amigo oferece um diagnóstico tributário totalmente personalizado e gratuito. A ferramenta, que utiliza consultores com experiência em contabilidade médica, é o primeiro passo para conquistar um alinhamento fiscal que possibilite a equiparação. Solicite um diagnóstico tributário e transforme a situação fiscal de sua clínica para melhor.

21
Jun
24
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Marketing Médico

A constante evolução do paciente impõe uma transformação profunda nas formas de atendê-lo e se relacionar com o público. Conheça o impacto da era digital na área da saúde, os domínios da transformação digital nos negócios e o conceito de Paciente 5.0.

A revolução da tecnologia digital está presente no dia a dia em todas as frentes. Das mudanças comportamentais ao novo contexto de carreiras profissionais, nada escapa ao processo de digitalização, que costuma trazer velocidade ao fluxo de informações e acesso fácil por meio de variados dispositivos em conexão.

Para facilitar a compreensão de como o cenário corporativo vem sendo impactado pela revolução digital, alguns pensadores criaram o conceito de Mundo VUCA, relacionado aos imprevistos e à rapidez com que as mudanças acontecem nos mercados. 

Traduzido para o português, o termo VUCA é um acrônimo que designa:

V - Volatility (volatilidade)

U - Uncertainty (incerteza)

C - Complexity (complexidade)

A - Ambiguity (ambiguidade)

A volatilidade refere-se às constantes e rápidas mudanças no mercado, que exigem das empresas atitudes ágeis, já que as práticas se tornam obsoletas com maior velocidade. O conceito de incerteza está relacionado à volatilidade, já que com mudanças a todo momento, tudo é mais imprevisível. A complexidade considera a quantidade de fatores envolvidos na análise de um contexto, como questões culturais, locais, globais, financeiras ou tecnológicas. Por fim, a ambiguidade é fruto de todos os conceitos acima, observando que a quantidade de variáveis somada à dificuldade de compreensão, pode fazer com que mais de uma visão seja possível sobre os mesmos fenômenos.

O termo transformação digital designa o processo de utilização de ferramentas digitais para resolver problemas tradicionais, como queda no desempenho, produtividade e eficácia, e também, para aumentar as possibilidades de serviço, entregando novas funções e experiências aos clientes. 

A transformação digital, naturalmente, impacta diretamente a área da saúde. A era da saúde digital, muitas vezes chamada de “e-health”, é baseada na convergência de diversas tecnologias que utilizam as formas digitais para melhorar a área em diversos aspectos, como o atendimento médico, tratamentos inovadores, gestão de negócios em saúde e, sobretudo, experiência do paciente aprimorada.

O ambiente digital consolida cada vez mais uma medicina ligada à internet, que se vale de tecnologias avançadas da informação, ferramentas wireless, robótica, inteligência artificial, realidade virtual, modelagem 3D e interoperabilidade de dados. É comum observar tais facilidades nos mais variados serviços prestados cotidianamente, como teleconsultas, diagnósticos detalhados, prontuários eletrônicos, agendamentos e monitoramento a distância.

Ao olhar para usos não tão comuns, mas já importantes para a área, pode-se encontrar a impressão 3D e a realidade aumentada auxiliando cirurgiões na organização de um procedimento cirúrgico. Dispositivos vestíveis (wearables), como smartwatches, ou tecnologias implantáveis (insideables), também podem ajudar a monitorar indicadores fisiológicos e bioquímicos, prevenindo agravamento de quadros problemáticos. Além disso, a utilização de IA’s está a serviço da prevenção de doenças, construção de diagnósticos mais precisos e análise de grandes volumes de dados para auxiliar na tomada de decisão. 

De forma geral, a tecnologia está diretamente relacionada ao desenvolvimento da saúde e é capaz de revolucionar não somente tratamentos, mas também a relação entre médicos e pacientes. Além de permitir uma infinidade de benefícios para a rotina e gestão médica, as novas tecnologias promovem a melhoria da experiência do paciente, permitindo que sua perspectiva seja observada e priorizada nas decisões tomadas em clínicas e consultórios.

As estruturas do setor de saúde estão cada vez mais voltadas para garantir a satisfação e as expectativas dos pacientes. Os termos “Saúde 5.0” e “Paciente 5.0” abordam a transformação da área, que agora contempla muito mais do que procedimentos médicos, incorporando a experiência do paciente como peça chave para os resultados dos negócios. O conceito não sugere nada que soe futurista, é uma realidade vigente, que demanda de médicos e demais profissionais de saúde novas habilidades de gestão e atendimento.

Transformação Digital: 5 domínios em mutação

Ao traçar uma análise geral sobre as mudanças em processo a partir da tecnologia digital, é possível evidenciar a rapidez com que a informação transita, fazendo com que o volume de informações seja sempre maior. Tal intensidade torna as pessoas mais distraídas e exigentes. Além disso, as facilidades trazidas por produtos e serviços automatizados oferecem uma comodidade antes jamais imaginada, fazendo com que empresas se vejam forçadas a suprir demandas complexas de seus clientes.

Segundo o livro "Transformação Digital: repensando o seu negócio para a Era Digital", de David L. Rogers, há cinco domínios estratégicos em mutação contínua que merecem atenção, principalmente, por parte de quem atua no mundo corporativo. A partir de uma leitura contextual sobre clientes, competição, dados, inovação e valor, é possível extrair princípios gerais que auxiliam o posicionamento e as estratégias de empresas com foco no sucesso do negócio. Na sequência, cabe pontuar as principais mudanças envolvendo os domínios citados:

Cliente

Clientes do cenário contemporâneo dispensam a passividade enquanto comportamento. Cada vez mais os usuários finais das soluções se conectam e interagem com a marca, além de se influenciarem reciprocamente, ajudando a pavimentar a reputação das empresas. A presença de ferramentas digitais muda a maneira como clientes descobrem, avaliam, compram, usam produtos, compartilham suas impressões e se conectam. Não à toa, olhar e valorizar os clientes é cada vez mais importante.

Competição

Normalmente, competição e cooperação são vistos como fundamentos opostos, já que empresas cooperavam com parceiros de sua cadeia de fornecimento e competiam com marcas que ofereciam produtos similares. Agora, é possível, por exemplo, que uma empresa tenha concorrentes assimétricos, empresas que oferecem valores concorrentes, mesmo não atuando no mesmo segmento. É comum também que empresas tradicionalmente rivais cooperem devido a seus modelos de negócio interdependentes.

Dados

Até um tempo atrás, dados eram provenientes de pesquisas e pastas físicas armazenadas em armários. Com as mídias sociais, dispositivos portáteis e canais de comunicação das empresas, há a possibilidade de se acessar um volume grande de dados não estruturados, que podem ser agrupados, processados e transformados em ferramentas de auxílio às decisões estratégicas. Hoje, os dados são fundamentais para todos os setores de uma empresa, pilares de sua organização e posicionamento.

Inovação

Tradicionalmente, a inovação estava relacionada aos produtos acabados. Como testes de mercado eram difíceis, as decisões sobre inovação se baseavam em intuição e experiência dos decisores. Atualmente, nas empresas que utilizam conceitos avançados de tecnologia, a inovação se baseia no aprendizado contínuo, produtos são construídos mediante repetições sucessivas, dentro de processos pré-estabelecidos que reduzem custo financeiro e melhoram o aprendizado organizacional sobre o produto e sobre a empresa. 

Valor

Habitualmente, negócios de sucesso são os que carregam propostas de valor claras, buscando se diferenciar no mercado por preço, marca, melhor serviço, etc. A transformação da era digital impõe às empresas que seus valores não sejam imutáveis e que possam evoluir constantemente a partir das tecnologias, ampliando a proposta de valor aos clientes.

Paciente 5.0

Mudanças de comportamento não ocorrem do dia para a noite. São processos lentos e silenciosos que se instauram timidamente até se tornarem comuns. Seus efeitos se alastram pela vida social, política, econômica e cultural. Normalmente, acontecem de acordo com as mudanças tecnológicas do momento.

Em decorrência da era digital, é possível observar movimentos políticos surgindo em redes sociais digitais, discussões de interesse vivaz em setores regulados, novos modelos de negócio, além da comunicação interpessoal cada vez mais em tempo real. Em termos comportamentais, é possível perceber três grandes padrões sendo instaurados de modo  contínuo.

O primeiro se refere à busca pela hipererficiência. Um bom exemplo é a crescente busca por aplicativos que calculam trajetos urbanos, justamente porque em cada ação cotidiana, as pessoas buscam decisões com maior segurança e assertividade. Em relação à área de saúde, clientes demandam interfaces intuitivas, amigáveis, que permitam filtrar dados e acessar informações com velocidade para a saúde pessoal ou da população.

Um segundo padrão observado aponta para a maior conexão entre pessoas. É comum perceber a criação de grupos de colaboração e assistência virtual relacionados à saúde, assim como as pessoas se organizam para trocar informações sobre produtos de entretenimento, como um filme, ou série. Um terceiro padrão está relacionado à busca pela personalização no digital. Do mesmo modo que usuários querem ter uma experiência única numa transação de e-commerce, também demandam a personalização dos serviços de saúde.

Após a apresentação de todo esse contexto de modificações, torna-se mais fácil perceber o quanto a relação entre médicos e pacientes foi afetada. A tecnologia digital possibilita a transformação de procedimentos que vão do agendamento ao tratamento de doenças, passando pelo contato,  acompanhamento mais constante e pelo bom relacionamento com os pacientes. Nesse sentido, estratégias de Marketing e Comunicação são incorporadas pela gestão médica, tornando os atendimentos mais humanizados, claros e ágeis.

O conceito de Paciente 5.0, exposto por Marcelo Casado, CGO da Amigo Tech, define o novo perfil de paciente como informado, perspicaz e exigente na gestão de sua saúde. A expressão se refere à evolução do papel do paciente no contexto digital, agora com acesso à informação de forma ágil e constante e com mudanças profundas na forma de se comportar e interagir.

O Paciente 5.0 é hiperconectado à informação, [????]. A perspicácia garante a avaliação contínua das opções de saúde, fundamentando escolhas em resultados e qualidade observada. Tudo isso converge para a exigência do novo paciente, que espera alta qualidade de atendimento, personalização e inovação nos cuidados.

Autonomia e engajamento são dois comportamentos cada vez mais comuns nos pacientes desse novo cenário, com acesso a uma abundância de informações sobre doenças, tratamento, estilos de vida saudável por meio de páginas na internet ou aplicativos de saúde. Tal conhecimento torna suas decisões mais bem empoderadas e fundamentadas.

Com o novo consumidor consciente e atualizado, quem presta serviços na área de saúde precisa promover experiências positivas, humanas e personalizadas ao longo da jornada de seus pacientes.

A transformação do paciente em consumidor

Durante muito tempo da história, prestadores de saúde não enxergavam pacientes como consumidores. O foco dos profissionais era somente o tratamento médico e pouco valor se dava à experiência do usuário. Com a evolução do mercado, e todas as transformações observadas na tecnologia e comportamento, é essencial reconhecer o paciente como consumidor. Estudos da Harvard Business Review mostram que clínicas que dão prioridade a experiências centradas no paciente têm desempenhos melhores no mercado.

Dentre os fatores que mais impactam a experiência do paciente, facilitando o engajamento e fidelização, é possível destacar:

  • Cuidado contínuo conectado: pacientes esperam acompanhamento integrado, com acesso fácil a todos os seus dados em uma única plataforma.
  • Uso de tecnologia: A inovação tecnológica em diagnósticos e tratamentos transmite a ideia de compromisso com qualidade e eficácia dos cuidados.
  • Experiência integrada: a satisfação do paciente é resultado de todo o processo, das facilidades de acesso aos procedimentos até o acolhimento de necessidades emocionais. Tudo importa para a experiência total. 
  • Comunicação personalizada: A proposta de valor transmitida de forma segura e o atendimento personalizado promovem a sensação de exclusividade e compreensão, tornando o paciente um fã da marca.

A adaptação ao paciente 5.0 demanda mudança de abordagem e oferta de serviços. Para tanto, é indispensável o entendimento e incorporação das inovações de tecnologia e valores. Além disso, aplicativos de saúde, sites, dispositivos vestíveis e outros tantos recursos ajudam na rotina de monitoramento remoto da saúde e no autogerenciamento dos pacientes.

Ao considerar a lógica do atendimento centrado no paciente, os negócios na área de saúde devem contar com:

  • Proposta de valor centrada no paciente - cuidado contínuo e abrangente;
  • Processos ágeis e personalizados - simplicidade e conexão entre as etapas;
  • Tecnologia de última geração - inovação para conectar pessoas, processos e jornadas;
  • Pessoas capacitadas e comprometidas - equipes treinadas e engajadas com as demandas dos pacientes. 

Cabe aos profissionais de saúde o aprimoramento de suas abordagens, que devem prezar pela otimização de demandas, em sincronia com a evolução dos espaços de clínicas e consultórios, cada vez mais equipados e pensados para uma boa experiência do paciente em todas as fases de sua jornada. Vale também destacar a importância da humanização em qualquer momento e procedimento da relação médico-paciente.

Assim, haverá conformidade com o contexto de saúde atual e melhor preparação para os próximos cenários. Afinal, a tecnologia não para de evoluir, e o comportamento humano muito menos.

19
Jun
24
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Finanças

Coletar dados e transformá-los em informações úteis é fundamental para uma boa gestão financeira.

Na era da informação, os resultados de uma gestão estão cada vez mais relacionados ao acesso rápido aos dados que estão espalhados entre setores e dispositivos. Quanto mais ágil é esse processo, mais tempo disponível para avaliação e decisão estratégica.

Para a realização de uma boa gestão financeira em clínicas médicas, é fundamental, então, coletar dados e transformá-los em informações úteis a serem utilizadas para planejar estrategicamente, a longo prazo, ou tomar decisões mais imediatas.

Uma das áreas que mais se relaciona com as atividades de gestão financeira é a contabilidade. Qualquer empresa, seja qual for o setor, precisa de uma contabilidade eficiente para se desenvolver. No caso de serviços do setor de saúde, a contabilidade possui uma série de particularidades fiscais, legislações e normas que precisam ser seguidas para não acarretar prejuízo financeiro para o negócio.

Quais os principais desafios da contabilidade para clínicas médicas?

Ao observar a especificidade do segmento de saúde, cabe destacar, de antemão, que os desafios podem ser superados com mais facilidade, se a clínica contar com o suporte de profissionais de contabilidade especializados na área. Dentre os desafios mais comuns para a área, é válido destacar:

  • Gestão de impostos: identificação e aplicação das leis tributárias específicas para a área.
  • Faturamento de serviços: execução do faturamento de serviços médicos, considerando sua complexidade e variedade de procedimentos.
  • Folha de pagamento: gestão do pagamento de médicos e demais profissionais da clínica, conforme a forma de contratação de cada um.
  • Adequação às leis e normas: atualização sobre o que acontece na área, do ponto de vista legal para não prejudicar as finanças e a imagem da clínica.
  • Planejamento financeiro: elaboração de um planejamento sólido, fundamentado, com um capital de giro definido e um fluxo de caixa eficiente, constantemente atualizado.

Benefícios da integração da contabilidade ao financeiro

Integrar a contabilidade ao financeiro de uma clínica ou consultório pode trazer vários benefícios para o negócio, tanto operacionais, porque as informações levam a ações que impactam na rotina de trabalho da clínica, quanto estratégicos, já que as informações podem servir para um planejamento mais elaborado e distribuído ao longo do tempo.

Alguns dos benefícios mais comuns são:

Visão completa da saúde financeira

Com os dados financeiros e contábeis integrados, é possível tomar decisões de forma facilitada, além da geração de relatórios aprofundados, com demonstração de resultados, impostos e fluxo de caixa.

Melhoria no Planejamento e Controle Financeiro

O acesso rápido aos dados possibilita a construção e monitoramento de orçamentos, com a possibilidade de ajuste em tempo real. Assim, há um maior controle dos custos para melhorar a eficiência orçamentária.

Automatização de Processos

Com os processos automatizados, há uma menor chance de erros manuais nos lançamentos de transações. Também, há o aumento da eficiência operacional, já que a automatização diminui o tempo gasto por profissionais em tarefas básicas, liberando-os para atividades mais estratégicas.

Conformidade Legal e Fiscal

A integração garante que as obrigações fiscais e contábeis sejam cumpridas dentro dos prazos determinados, sem acarretar prejuízos, como penalidades e multas. Normalmente uma solução integrada também promove atualização automática de legislação fiscal e contábil, o que facilita bastante nos períodos de mudanças de normas.

Segurança e Acessibilidade das Informações 

Soluções integradas devem oferecer um robusto sistema de segurança conforme as LGPD* e demais* normas de proteção de dados. Com os dados armazenados e protegidos, é possível consultá-los com maior facilidade em tempo real para o controle e tomada de decisões.

Personalização e Monitoramento

Para atender às demandas específicas de cada clínica, com seus procedimentos e modelo operacional, a integração pode ser feita de forma personalizada. Dentro dessa lógica de personalização, é possível definir indicadores de desempenho para serem utilizados e monitorados constantemente, o que possibilita o crescimento contínuo da clínica.

Além dos benefícios apresentados ao financeiro, de modo geral a integração com a contabilidade oferece à clínica médica uma significativa vantagem competitiva no segmento. Auxilia também a cooperação entre setores, já que com as informações mais centralizadas, as equipes podem atuar de forma mais coordenada, unindo objetivos e solidificando uma cultura organizacional mais colaborativa.

O futuro irá demandar negócios ágeis e adaptáveis aos diversos contextos econômicos. Isso exige ainda mais integração entre as áreas de finanças e contabilidade, que oferecem base para o desenvolvimento das empresas com sustentabilidade a longo prazo. 

Para promover uma integração segura é fundamental contar com soluções consolidadas, com experiência em clínicas médicas, considerando suas especificidades operacionais, fiscais e econômicas. 

Sua clínica já começou a investir em integração para uma gestão mais eficiente?

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