O médico recém-formado passou por uma longa jornada até o tão sonhado registro no conselho de medicina. Desde o vestibular, sempre bastante concorrido, passando pelas horas de estudo e a rotina exaustiva durante todo curso.
No entanto, esses foram apenas os primeiros desafios do profissional, que será bastante cobrado durante a carreira. Afinal, após a formatura, o jovem médico precisa tomar decisões que vão impactar diretamente sua nova caminhada.
Sendo assim, separamos os 5 principais desafios enfrentados pelos médicos recém-formados e o que fazer para superá-los.
Neste conteúdo iremos mostrar:
- Os 5 desafios mais comuns entre os médicos recém-formados;
- Como superar cada desafio;
- Como a Amigo ajuda o médico recém-formado.
Alguns dos desafios enfrentados pelos médicos recém-formados não têm ligação com a prática médica. São questões que envolvem burocracia, autocuidado, gestão de carreira… Ou seja, assuntos que nem sempre é possível ter acesso na sala de aula.
É justamente sobre eles que vamos falar agora.
5 maiores desafios e como superá-los
Definir um número exato de desafios que o médico enfrenta nos primeiros anos de profissão é impossível.
A Amigo tem contato direto com diversos profissionais que estão iniciando agora suas carreiras e, através deles, reunimos as principais dificuldades relatadas e sugerimos qual a melhor maneira de superar cada obstáculo.
Saúde física e mental do recém-formado
Ironicamente, uma grande dificuldade do médico jovem é conseguir cuidar da sua saúde nos primeiros anos de carreira. Logo após a formatura, muitos já pensam em iniciar seus atendimentos, tirar os primeiros plantões, e acabam ignorando o autocuidado.
Não à toa, muitos profissionais são diagnosticados com transtornos e síndromes relacionadas à exaustão. A síndrome de burnout, por exemplo, já afeta 1 de cada 3 médicos no Brasil.
Por isso, é fundamental que o aluno inicie sua jornada de maneira controlada, sem abdicar de uma rotina saudável. Entre as principais dicas, podemos destacar:
- Organizar com antecedência seu dia para planejar sua alimentação;
- Incluir atividades físicas pelo menos 3 vezes na semana;
- Planejar o sono e pausas para descanso;
- Adicionar atividades de lazer com amigos e familiares;
- Não levar problemas de casa para o trabalho nem do trabalho para casa.
Ser generalista ou especialista?
Essa é uma grande dúvida que muitas vezes já surge nos primeiros anos de graduação. Ser médico generalista ou buscar uma especialização, qual o melhor caminho?
Há também aqueles que entram na universidade com uma intenção, mas ao longo dos anos acabam mudando de ideia. E isso não está errado, até porque não existe resposta certa para essa dúvida.
Por isso, é importante que o aluno que está perto de se formar ou até mesmo recém-formado levante alguns questionamentos antes de tomar essa decisão:
- Por onde começar o planejamento de carreira?
- Formas de recebimento: PJ ou CLT?
- Quais atividades incluir na rotina?
- Há o conhecimento de todas áreas possíveis de atuação? (acadêmico, público, privado, forças armadas…)
- Deseja ser referência em alguma área?
- Como é o mercado de trabalho para as duas opções (generalista e especialista)?
- Quais as vantagens e desvantagens de cada área?
Além disso, é muito importante levar em consideração os planos e objetivos pessoais, como a remuneração e carga horária que considera adequada para o futuro.
Uma boa alternativa é conversar com profissionais mais experientes. Assim será possível observar o ponto de vista de pessoas que vivem as duas realidades.
Gestão de carreira e marketing na área da saúde
O marketing e gestão de carreira é importante em toda área, ainda mais para quem está dando os primeiros passos na profissão. Ainda mais em um mercado crescentemente competitivo, como o da saúde.
Uma pesquisa recente mostrou que, nos próximos 10 anos, o Brasil dobrará a sua quantidade de médicos registrados. Por isso é fundamental que o profissional se prepare e crie estratégias para fortalecer o seu nome no mercado, tanto para atrair quanto para fidelizar os pacientes.
Isso é possível de algumas formas:
- Qual o meu público-alvo?
- Quais os concorrentes?
- Quais os melhores canais para se comunicar com o público?
- É necessário contar com um especialista na área?
- Quais os objetivos a curto, médio e longo prazo?
Essas questões são relevantes tanto para profissionais autônomos quanto para clínicas e consultórios médicos. Por isso, respondê-las é o ponto de partida para a construção de uma estratégia de marketing médico eficiente.
Insegurança em atividades práticas
Como falamos anteriormente, o curso de medicina não permite que o aluno cumpra estágios remunerados para praticar aquilo que se estuda em sala de aula. Ou seja, as próprias universidades carecem de uma grade curricular com aulas teóricas e práticas.
Entretanto, nem todos conseguem finalizar o curso para atuar com segurança, mesmo que durante os anos de graduação tenham sido bons alunos.
E aí, como superar essa barreira nos primeiros anos de atuação como recém-formado?
Algumas dicas são:
- Estar presente em atividades que serão comuns à área de atuação;
- Conversar com profissionais mais experientes;
- Fazer voluntariado;
- Dedicar-se ao máximo as aulas práticas da universidade;
- Explorar o preceptor e solicitar sempre um feedback.
O fato é que a insegurança atinge qualquer aluno que esteja dando os primeiros passos na área de atuação. A diferença é que na medicina um erro pode ser fatal, o que torna a insegurança bastante compreensível.
Burocracia
Até mesmo a burocracia é uma particularidade para os profissionais da saúde. Isso ocorre pois a própria lei brasileira impõe algumas distinções legais para quem atua na área. E, na maioria das vezes, essas questões não são abordadas pelas universidades, gerando preocupações e dúvidas constantes aos alunos.
Essas incertezas vão desde questões fiscais, como pagamento e recolhimento de impostos, até assuntos relacionados a preenchimento de guias e documentos necessários à rotina do médico.
A boa notícia é que com o avanço da tecnologia, está cada vez mais fácil executar por meio de terceiros atividades que não estejam relacionadas à saúde (e que só roubam tempo ao médico).
E a melhor forma de se livrar da burocracia é:
- Buscar profissionais especializados para auxiliar nas atividades burocráticas;
- Pesquisar quais atividades podem ser realizadas por eles;
- Utilizar a tecnologia a seu favor.
Embora desagradáveis, as atividades burocráticas são inerentes à rotina do médico recém-formado e aos demais profissionais da área da saúde. Caso sejam ignoradas ou realizadas de maneira incorreta, podem gerar multas ou penalidades que acabam prejudicando não só a carreira, como também a vida financeira do profissional.
Por isso, é mais eficiente e seguro contar com profissionais especializados em contabilidade médica.
Conclusão
O médico recém-formado encontra diversos desafios quando sai da universidade, sejam eles relacionados à atividade médica ou não. Por isso, é fundamental que os últimos meses de curso sejam dedicados para entender melhor o cenário que ele irá enfrentar.
A Amigo busca as melhores alternativas para simplificar o dia a dia desses profissionais.
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